Há mais de um mês em greve, professores municipais de SP fazem nova manifestação
Os profissionais de educação fazem nesta terça-feira (03) a partir das 14h30 uma nova assembleia e manifestação em frente à Câmara Municipal de São Paulo. Em greve há mais de um mês, os professores estão acampados desde a madrugada da última sexta-feira (29) em frente à Prefeitura da capital paulista.
Entre as pautas, os profissionais reivindicam a incorporação imediata de um bônus complementar ao salário de 15,38% anunciado pelo governo, valorização profissional e melhorias nas condições de trabalho. A prefeitura, no entanto, afirma que só poderá conceder a incorporação a partir de 2015.
De acordo com o secretário-geral do Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal (Sinpeem), Cleiton Gomes, a greve atinge cerca de 60% das escolas da rede municipal. Ele destaca que as reivindicações não se limitam a questão salarial, já que a categoria também cobra a implementação de políticas públicas voltadas a educação.
“A nossa greve não é só pela questão remuneratória, ela também é pelas condições de trabalho dos profissionais de educação que nesse ponto o governo não tem avançado em nada.”
Gomes afirma que outro ponto exigido pelos professores é que não sejam punidos com o corte na folha de ponto.
“Uma das nossas reivindicações é o pagamento dos dias parados que a Prefeitura descontou para que aja a reposição porque a gente se propõe a repor desde que sejam pagos os dias parados.”
Segundo o Sindicato, a proposta do governo de abono complementar de piso se aplica apenas a cerca de 16 mil profissionais, de um total de 94 mil docentes, gestores e pessoal do Quadro de Apoio. Esta é a paralisação mais longa da história da entidade.
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