Bolivia será miembro pleno del Mercosur tras la aprobación del Senado de Brasil

2.804

El Senado de Brasil aprueba la adhesión de Bolivia al Mercosur y solo falta la firma de Lula

El Senado de Brasil aprobó este martes el protocolo de adhesión de Bolivia al Mercado Común del Sur (Mercosur), y lo remitió al presidente Luiz Inácio Lula da Silva para su promulgación.

La autorización de Brasil era el último paso para la aprobación de Bolivia como miembro pleno del bloque. Antes ya habían cumplido con ello Argentina, Paraguay y Uruguay.

La propuesta (PDL 380/2023) tiene en cuenta el protocolo de adhesión firmado por el Estado Plurinacional de Bolivia en 2015, en Brasilia, al Tratado de Asunción.

Actualmente, el país tiene condición de asociado en el bloque, al igual que Chile, Colombia, Ecuador, Perú, Guyana y Surinam. En estas condiciones puede establecer acuerdos de libre comercio con los miembros; y participar en reuniones del bloque.

Durante la sesión, senadores brasileños de la oposición condicionaron su voto a que una delegación de la CRE visite Bolivia para comprobar la situación de lo que consideran “presos políticos”.

La comisión temporal de cinco miembros titulares tiene un plazo de 180 días para verificar en el terreno la situación política y social en Bolivia; y el cumplimiento de la cláusula democrática del Mercosur.

Una vez que Brasil formalice la incorporación plena de Bolivia al Mercosur, el Estado Plurinacional tendrá un plazo de hasta cuatro años para adoptar todo el bagaje normativo del bloque. Y consolidar el libre comercio recíproco con Brasil, Argentina, Uruguay y Paraguay.

El protocolo de adhesión de Bolivia al Mercosur fue aprobado por la Comisión de Relaciones Exteriores y Defensa Nacional (CRE) del Senado de Brasil el 23 de noviembre; bajo la relatoría del senador Chico Rodrigues (PSB-RR).

La razón


Senado aprova entrada da Bolívia no Mercosul

O Senado Federal aprovou por votação simbólica nesta 3ª feira (28.nov.2023) o projeto de decreto legislativo 745 de 2017, que permite a entrada efetiva da Bolívia no Mercosul (Mercado Comum do Sul). O texto segue para a ratificação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os senadores Cleitinho (PL-MG) e Eduardo Girão (Novo-CE) votaram contra a proposta.

O relator do projeto, senador Chico Rodrigues (PSB-RR), disse que a entrada é importante para a “ampliação” das relações comerciais na América do Sul. “Não menos importante é a abertura ou ampliação de mercado para as empresas brasileiras, com a possibilidade de uso de energia mais barata”, disse no relatório. Eis a íntegra (PDF – 323 kB).

O país sul-americano está em processo de adesão efetiva desde 2015. A entrada dependia do consentimento dos congressos nacionais dos países permanentes do bloco: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. A Venezuela também integra o grupo, mas está suspensa desde 2016. O Brasil era o único integrante do bloco que ainda não havia aprovado o acordo.

O protocolo de entrada da Bolívia foi assinado em Brasília, em 17 de julho de 2015, durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). O texto então foi encaminhado pelo Executivo ao Congresso Nacional.

A proposta foi aprovada pela Comissão de Relações Exteriores da Câmara em setembro de 2018, no governo de Michel Temer (MDB). Entretanto, a análise do processo não andou durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL) por conta de divergências políticas com o governo boliviano. Voltou a andar neste ano e foi aprovado pelos deputados em 18 de outubro.

INGRESSO DO PAÍS

Depois da ratificação de Lula, a Bolívia deve adotar o acordo normativo vigente do Mercosul de forma gradual a partir da data de entrada, com um prazo máximo de 4 anos. O país também deve adotar, no mesmo período, a nomenclatura comum do Mercosul, a tarifa externa comum e o regime de origem do bloco.

ACOMPANHAMENTO

Os senadores também aprovaram um requerimento do senador Cid Gomes (PDT-CE) para instalação de uma comissão temporária com 5 congressistas. No período de 6 meses, a comissão deverá verificar in loco a situação política e social da Bolívia.

Poder360

Más notas sobre el tema