Brasil | Lula pide a los militares que respeten la Constitución y no se metan en política

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Lula dice que FFAA deben respetar la Constitución y que hablará con ellos si es electo

Por Pablo Giuliano

El líder opositor brasileño, el expresidente Luiz Inácio Lula da Silva, pidió este lunes a las Fuerzas Armadas respetar la Constitución y se opuso a que los militares sigan haciendo política partidaria al ocupar cargos ejecutivos en la estructura del gobierno de Jair Bolsonaro.

Además, respecto del plan social Auxilio Brasil, credo por el presidente Jair Bolsonaro de cara a su intento de reelección en 2022, Lula dijo que el pueblo más pobre debe «aceptar la ayuda y votar en contra» del actual gobierno.

El líder del Partido de los Trabajadores (PT) habló este lunes en Recife, en su natal Pernambuco, en una gira de su precampaña presidencial en la que intenta sellar acuerdos y mostrarse en la región noreste, que es donde más rechazo tiene el presidente Bolsonaro y es considerado un bastión del PT.

El expresidente admitió una vez más su candidatura al afirmar que no mantiene diálogo con las Fuerzas Armadas y que sólo hablará con sus integrantes una vez electo: «Cuando gane, conversaré con ellos».

«Lo que vamos a hacer en las Fuerzas Armadas es cumplir el papel institucional, garantizar la soberanía contra posibles enemigos, vigilar la frontera, el espacio aéreo y proteger al pueblo, pero no meterse en política. Si se quieren meter en política que sean candidatos a cualquier cosa sacándose el uniforme», dijo.

Lula recordó que tuvo una buena relación con los militares en su gobierno entre 2003 y 2010 y que fue el presidente que más presupuesto otorgó a la renovación del equipamiento de las Fuerzas Armadas.

«No converso con los militares y no hay motivos para conversar con ellos, con los fiscales, con la Policía Federal. Son instituciones de Estado que tienen funciones que cumplir y tienen que respetar la Constitución», sostuvo.

Bolsonaro acogió a por lo menos 6.000 militares con sueldos dobles en diversos estamentos del Ejecutivo y las empresas estatales.

La declaración de Lula da Silva se produjo luego de que el excapitán Bolsonaro organizó un desfile militar la semana pasada inédito en la Plaza de los tres poderes de Brasilia, supuestamente para intimidar al Congreso para cambiar el sistema electoral. Este lunes Bolsonaro participó de la Operación Formosa de la Marina en el estado de Goiás y ejecutó un tiro de artillería antiaérea junto con el jefe de gabinete, Ciro Nogueira.

El expresidente del PT afirmó que «existen más militares en la gestión de Bolsonaro que en la dictadura militar» y que eso potencialmente «puede ser el comienzo de un dictador que busca protección en los cuarteles».

Da Silva, favorito según las encuestas a derrotar a Bolsonaro en octubre de 2022, también se refirió a la eliminación del programa social Bolsa Familia, una de las marcas del PT, por el bolsonarista Auxilio Brasil, creado para darle un perfil social al último tramo del actual Gobierno.

«Cambiarle el nombre a un plan para intentar acercarse al pueblo pobre es algo pequeño. La gran lección de Bolsonaro es que el pueblo va a recibir el auxilio, en eso nunca estaré en contra, y votar en contra de Bolsonaro», dijo Lula, nacido en Pernambuco pero emigrado durante su niñez hacia el estado de San Pablo, donde forjó su carrera sindical y política.

El líder del PT dijo que «es feliz si el pueblo recibe más dinero» aunque sea dado por Bolsonaro.

Lula visitó el asentamiento Che Guevara del Movimiento de campesinos Sin Tierra donde participó de un homenaje al educador Paulo Freire y seguirá su gira por el nordeste visitando los estados de Piauí, Maranhao, Rio Grande do Norte, Ceará y Bahía.

Télam


Lula diz que Forças Armadas têm papel constitucional e não deveriam se meter na política

Por Juliana Cavalcanti

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira (16), que fica inquieto com o excesso de preocupações e discursos sobre as Forças Armadas neste momento no Brasil. Para Lula, o papel das Forças Armadas está claro e definido pela Constituição Federal e a instituição não deveria se meter na política partidária. “É proteger as fronteiras de invasões externas. Tem que tomar conta da fronteira terrestre, da fronteira marítima e do espaço aéreo. E proteger o povo brasileiro. Não tem que se meter em política. Se quiser se meter em política, tira a farda e pode ser candidato a qualquer coisa”, disse o ex-presidente, durante entrevista coletiva no Recife.

Reportagens recentes de Juliana Braga, no Canal MyNews, abordam como parte dos militares temem uma reeleição de Lula, por medo de que um terceiro governo do petista faça uma revisão na Lei de Anistia – que anulou todos os crimes políticos cometidos durante o período da Ditadura Militar no Brasil. Por outro lado, outra reportagem fala de como uma ala das Forças Armadas ficou insatisfeita com as reações do vice-presidente Hamilton Mourão e do ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso ao desfile militar de blindados realizado na Esplanada dos Ministérios na última semana, por considerarem uma reação branda.

Na entrevista, Lula afirmou que não tem conversado com os militares neste momento porque não há motivos para conversar com os militares. “Não há por que conversar com os militares, não há por que conversar com o Ministério Público, não há por que conversar com a Polícia Federal. São instituições do Estado, têm funções a cumprir e têm que respeitar a Constituição”, disse, ressaltando que a “democracia não comporta um estado civil governado por quase 6 mil militares que estão em cargos de confiança no governo Bolsonaro”.

O ex-presidente lembrou dos desdobramentos da CPI da Pandemia, no Senado, que tem investigado a participação de militares de alta patente com fraude na compra de vacinas. “Não sei se é verdade, mas disseram que o Pazuello (general Eduardo Pazuello – ex-ministro da Saúde no governo Bolsonaro) pensou em ir de farda para [o depoimento à CPI] para amedrontar os senadores. É assim que eles pensam. Eles botaram na cabeça que são superiores, que eles são mais honestos e a CPI está mostrando o que aconteceu, com a quantidade de coronéis que estavam montando, através de ONGs, uma verdadeira quadrilha de comprar vacina”, prosseguiu Lula.

“Isso acontece também, não é por mérito do Bolsonaro não. É por incompetência do Bolsonaro. Quando o cidadão é incompetente, ele tenta se apoiar nas coisas que ele acredita que sejam fortes. De um lado são os milicianos. Ele adora ter relação com essa gente. São aposentados da Polícia Militar, são aposentados das Forças Armadas. E eu, sinceramente, acho que o que o que ele está fazendo com as Forças Armadas é um desprestígio à instituição. Eu quero que elas sejam fortes, estejam bem armadas e bem preparadas para não deixar ninguém meter o bedelho aqui. O que não pode é um presidente da República ficar dando emprego que é pra civil para militar da reserva. Tem mais coronel e general dentro do governo do que nos quartéis. Isso está errado”, continuou.

Lula afirmou ainda que é favorável ao projeto de lei da deputada federal Perpétua Almeida (PcdoB-AC), que propõe impedir que militares da ativa ocupem cargos civis na administração pública. Para Lula, esta situação acontece porque Bolsonaro é “medroso” e “não tem relação com a sociedade civil”. “A sociedade civil com que ele se relacionava eram os milicianos e parece que é algo de toda a família. Você pode ficar certo que eu continuo respeitando as Forças Armadas, respeitando a instituição e eles terão o tratamento que a Constituição impõe que eles tenham”, finalizou.

Encontros com lideranças políticas e movimentos sociais

Nesta segunda-feira (15) pela manhã, o ex-presidente visitou um acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) no município de Moreno, na Região Metropolitana do Recife. A visita incluiu uma área de produção de alimentos agroecológicos do MST destinada a doação, através do projeto “Mãos Solidárias”. À tarde, depois da entrevista coletiva, Lula recebeu políticos de vários partidos – não apenas os do campo da esquerda; e à noite participou de um encontro com lideranças de diversos movimentos sociais.

Desde que desembarcou em Pernambuco na manhã de domingo (15), para uma agenda de dois dias, o ex-presidente Lula iniciou uma agenda intensa de contatos políticos e articulação com as bases, praticamente sem intervalo. Assim que chegou ao Recife, Lula começou a agenda de reuniões, que incluiu lideranças dos partidos de esquerda no estado – PT, PSol, PCdoB e PSB. Ainda na noite de domingo, jantou com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e com o prefeito do Recife, João Campos – ambos do PSB, e outras lideranças do PT e do PSB, no Palácio do Campo das Princesas – sede do governo estadual – quando continuou os debates para a formação de uma frente ampla para concorrer nas eleições de 2022.

O PSB segue dividido entre apoiar uma candidatura de Lula – numa aliança ampla; seguir junto com Ciro Gomes (PDT); ou lançar candidatura própria à Presidência da República. A decisão deve envolver acordos para candidaturas aos governos estaduais – levando em consideração as bases do PT e do PSB, numa articulação deve se estender até chegar a um acordo.

Mais cinco estados estão no roteiro de viagem de Lula esta semana

A viagem pela região Nordeste segue até o próximo dia 26 de agosto e inclui os estados do Piauí (próxima parada do ex-presidente), Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte e da Bahia. Entre os temas debatidos estão as medidas para combater a fome no país, o desenvolvimento regional do Nordeste e a vacinação contra a Covid-19. A programação não prevê eventos públicos, para evitar aglomeração de pessoas, devido à pandemia do novo coronavírus. O Nordeste deve ser uma importante região na disputa eleitoral de 2022 e as alianças firmadas na região devem pesar no cenário político.

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Gobernadores publican comunicado en defensa de la Corte Suprema

Por Karine Melo

Los gobernadores de 13 estados brasileños más el Distrito Federal publicaron una declaración este lunes (16) en defensa del Supremo Tribunal Federal (STF).

El grupo expresó su solidaridad «con sus jueces [de la Corte] y sus familias, ante las constantes amenazas y agresiones». «En el marco de nuestros estados, haremos todo lo posible para ayudar a preservar la dignidad y la integridad del Poder Judicial. Renovamos nuestro llamamiento a la serenidad y la paz que tanto necesita nuestra nación», afirman los jefes de Estado en el manifiesto.

En otra parte del documento, los gobernantes destacan que «el Estado Democrático de Derecho solo existe con un poder judicial independiente, libre para decidir de acuerdo con la Constitución y las leyes».

El manifiesto se dio a conocer después de un mensaje publicado el pasado sábado (14), en Twitter, por el presidente Jair Bolsonaro. El mandatario manifestó su intención de presentar solicitudes de juicio político contra los magistrados Luís Roberto Barroso y Alexandre de Moraes esta semana.

Reacción

La petición de Bolsonaro se produce después de que el magistrado Alexandre de Moraes decidió aceptar la notificación penal remitida a la Corte por el Tribunal Superior Electoral (TSE). En el fallo, Moraes ordenó la apertura inmediata de una investigación sobre la conducta del presidente durante una transmisión realizada a través de sus redes sociales en la primera semana de agosto, en la que mostró videos de votantes que acudieron a las anteriores elecciones y señalaron supuestas pruebas de fraude en el uso de las urnas electrónicas.

El envío de la notificación penal se hizo después de que el magistrado Luís Roberto Barroso, presidente del TSE, reafirmó que desde la implantación de las urnas electrónicas, no se ha registrado ningún fraude en el sistema de votación.

La investigación solicitada por el ministro del tribunal supremo se llevará a cabo junto con la indagación sobre la difusión de informaciones falsas y ataques dirigidos al STF, cuyo ponente también es Alexandre de Moraes.

Agencia Brasil


Lula consolida aliança com o PSB para 2022, em sua viagem ao Nordeste

A viagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Nordeste foi bem-sucedida em seu objetivo principal, que era amarrar a aliança para com o PSB para a disputa presidencial de 2022. «O giro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por seis Estados do Nordeste começou por Pernambuco, onde o petista teve uma série de encontros nos últimos dois dias, no movimento de atrair e consolidar o apoio do PSB para a aliança de sua candidatura ao Planalto», relata o jornalista Christian Klein, do Valor.

Klein relata os encontros com o governador Paulo Câmara, de Pernambuco, e com o prefeito de Recife, João Campos, ambos do PSB. Segundo o presidente do PSB, Carlos Siqueira, além do apoio ao candidato a governador em Pernambuco – o pré-candidato é o ex-prefeito do Recife Geraldo Julio – o PSB espera contar com a ajuda do PT em outros três Estados: Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo., “Tanto eles precisam do nosso apoio assim como nós vamos precisar em alguns Estados também. É natural essa relação de apoio recíproco”, disse Siqueira.»

Além do apoio direto, o PSB reivindica um maior engajamento do PT na atração de aliados, como é o caso do Rio de Janeiro, onde o pré-candidato da legenda é o deputado federal Marcelo Freixo», segundo informa Klein.

Brasil 247


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