Brasil: Luiz Henrique Mandetta continúa como ministro de salud pese a los rumores de su salida

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«Nós vamos continuar», diz Mandetta

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, concede entrevista coletiva na noite desta segunda-feira, 6, após a polêmica em torno de sua possível demissão.

O ministro disse que segue no cargo. “Gostamos de críticas construtivas, o que não gostamos é de críticas que venham para conturbar o ambiente de trabalho. Hoje, foi um dia que rendeu pouco no ministério, ficou muita gente pensando se eu ia sair ou ficar. Nós vamos continuar, porque continuando a gente vai enfrentar nosso inimigo. Nosso inimigo tem nome e sobrenome: é a covid-19. Temos uma sociedade para tentar proteger. Médico não abandona paciente, eu não vou abandonar», afirmou o ministro.

O ministro disse também que a reunião com Jair Bolsonaro, Hamilton Mourão e demais ministros foi “produtiva” e que, agora, o governo se “reposiciona” com mais “união”.

«Hoje foi um dia que o trabalho no Ministério rendeu pouco. Ficou todo mundo com a cabeça avoada se eu ia sair. Muitos vieram em solidariedade, e agradeço. [Tinha] Gente aqui dentro limpando gaveta, pegando as coisas. Até as minhas gavetas vocês ajudaram a fazer as limpezas», disse Mandetta.

Jair Bolsonaro já havia tomado a decisão de demitir o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, mas foi convencido na final da tarde desta segunda-feira, 6, a mudar de ideia pela ala militar do governo.

Segundo a revista Veja, Bolsonaro teria sido convencido por militares, como os ministros da Casa Civil, Walter Braga Netto, e da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, de que a melhor decisão seria manter o ministro por enquanto.

Brasil 247


Coronavirus en Brasil: pese a los chispazos, por ahora Jair Bolsonaro no echará a su ministro de Salud

El presidente de Brasil ​Jair Bolsonaro no echará por el momento a su popular ministro de Salud, Luiz Henrique Mandetta, con quien está enfrentado por el tratamiento de la pandemia de coronavirus en ese país.

«Se queda», dijo un portavoz del gobierno de Brasil a Clarín, tras la reunión de Gabinete realizada este lunes que encabezada por el propio Bolsonaro.

El mandatario viene criticando la postura de Mandetta por su defensa cerrada de las cuarentenas masivas y lo acusó de falta de humildad y de querer imponer su voluntad al gobierno.

Pero el ministro cuenta con el apoyo de gran parte de la población, del Congreso y de los gobernadores, por lo que su despido podría tener un alto costo político para el mandatario.

Si Mandetta deja el gobierno, como se especula, podría ser reemplazado por médicos favorables a una limitación de las cuarentenas sólo para poblaciones de riesgo, como el neurólogo y ex ministro de Ciudadanía, Osmar Terra, o el director de la Agencia Nacional de Vigilancia Sanitaria (Anvisa), el médico y contraalmirante Antonio Barra Torres.

Bolsonaro había amenazado este domingo con echar a los «ministros que se creen estrellas».

«No tengo miedo de usar la lapicera», advirtió, en una situación política de aislamiento, con Mandetta siendo el hombre más popular del gobierno en las cuentas respaldado por los dos jefes del Congreso, el diputado Rodrigo Maia y el senador Davi Alcolumbe.

Clarín


Mourão diz que reunião discutiu cenários para flexibilizar isolamento e diz que Mandetta ‘segue no combate’

O vice-presidente Hamilton Mourão disse ao blog nesta segunda-feira (6) que a reunião que contou com ministros e com o presidente Jair Bolsonaro tratou de cenários futuros para flexibilizar o isolamento, e disse que Luiz Henrique Mandetta segue no Ministério da Saúde.

“Mandetta segue no combate, ele fica. Tratamentos de cenários, como a flexibilização do isolamento, no futuro”.

G1


Após dia tenso, Mandetta é mantido como ministro da Saúde

Depois de um dia tenso, em que esteve ameaçado de demissão, Luiz Henrique Mandetta permanecerá como ministro da Saúde, segundo participantes de reunião no final da tarde no Palácio do Planalto à qual compareceram o próprio Mandetta e outros ministros do governo.

O motivo que levou o presidente Jair Bolsonaro a cogitar a demissão de Mandetta foram as divergências públicas de ambos a respeito das estratégias para conter a velocidade do contágio pelo novo coronavírus. O presidente defende o que chama de «isolamento vertical», ou seja, isolar somente idosos e pessoas com doenças graves, que estão no grupo de risco, a fim de não paralisar a economia. O ministro é a favor do isolamento amplo, adotado por governadores, pelo qual a recomendação é que as pessoas se mantenham em casa.

Na tarde de domingo, Bolsonaro disse a apoiadores no Palácio da Alvorada que alguns ministros viraram «estrelas» e falam «pelos cotovelos». O presidente afirmou também que a caneta dele funciona. Sem mencionar nomes, disse que «a hora deles [em referência a esses ministros] ainda não chegou. Vai chegar».

Na noite do mesmo dia, chegou a dizer para um interlocutor: «Já está demitido». Só faltava definir em que momento.

Mas nesta segunda-feira, a reação contra a saída do ministro foi forte. Auxiliares militares do governo se manifestaram contra a demissão.

Esses auxiliares disseram ao presidente que «o pior» cenário seria demitir o ministro em meio à crise do coronavírus.

A bancada da Saúde no Congresso também manifestou unânime apoio ao ministro, assim como os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Na reunião, Bolsonaro falou em «união» e disse que a hora é de se confiar «uns nos outros».

Na noite de domingo, Mandetta chegou a desabafar, segundo interlocutores, em telefonemas aos ministros Braga Neto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo). «Ameaça não dá. O presidente tem de tomar uma decisão», afirmou Mandetta aos dois ministros, segundo interlocutores.

Ele também vinha se declarando «magoado» com ataques a ele e a familiares nas redes sociais bolsonaristas.

A Braga Neto e Ramos, Mandetta teria afirmado que, se na entrevista coletiva diária desta segunda-feira sobre o balanço da epidemia de coronavírus no país, fosse questionado sobre o assunto, iria responder. E de forma «dura».

O ministro, no entanto, não participou da entrevista porque, no mesmo horário, estava entre os ministros convocados para a reunião com o presidente no Palácio do Planalto.

G1


Sob pressão do Congresso e de Braga Netto, Bolsonaro recua e mantêm Mandetta

Após forte crítica de parlamentares e de militares, o presidente Jair Bolsonaro mudou de ideia e adiou a demissão do ministro da Saúde, Henrique Mandetta, prevista para esta segunda-feira (6).

Depois de protagonizar uma disputa direta contra Mandetta nos últimos dias em razão da divergência entre os dois sobre a necessidade de isolamento social, o presidente teria decidido, segundo assessores ouvidos pelo O Globo, que era hora de tirar o ministro.

A exoneração seria publicada em edição extra do Diário Oficial na tarde desta segunda-feira logo após uma reunião com todos os ministros do governo e com o vice-presidente Hamilton Mourão. O DOU foi publicado sem a exoneração.

Segundo o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, do Terça Livre, Mandetta fica. “Mandetta não saiu, teve reunião com o PR e fica como ministro”. A rede CNN Brasil também confirmou a permanência.

A notícia da demissão se espalhou e ligou o alerta no Congresso Nacional e na ala militar do governo. Bolsonaro teria sido pressionado por figuras como o ministro da Casa Civil, general Walter Braga Netto – o “presidente operacional” -, e o ministro da Secretaria-Geral, general Luiz Eduardo Ramos.

Deputados e senadores de diversos partidos também foram às redes criticar o presidente Jair Bolsonaro e defender o ministro da Saúde logo que saiu a notícia. A queda do ministro foi colocada como o “primeiro capítulo da queda do governo”.

Segundo o jornalista Renato Souza, do Correio Braziliense, “se Mandetta caísse, deputados já se articulavam para que pedido de impeachment de Bolsonaro feito pela OAB tivesse andamento na Câmara”. “A regra era de que se o ministro caísse, o presidente iria junto”, tuitou.

O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), teria feito um alerta ao presidente da República de que a queda de Mandetta “não seria bem recebida”, segundo a rede CNN Brasil.

Revista Forum


Ministério da Saúde propõe reduzir isolamento em cidades menos afetadas pelo coronavírus

O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira que localidades onde o número de casos confirmados de coronavírus não tenha impactado mais da metade da capacidade de atendimento poderão fazer transição para um modelo de isolamento que inclui apenas pessoas do grupo de risco na próxima semana, mas ressaltou que uma eventual transição direta seria temerária.

De acordo com boletim epidemiológico divulgado pelo ministério, todos as demais localidades deverão permanecer com o chamado isolamento horizontal no qual as medidas de contenção de circulação não são limitadas a grupos específicos, exigindo que todos os setores da sociedade permaneçam em casa como forma de conter o avanço do coronavírus.

Na definição do ministério, os níveis de isolamento são definidos como Distanciamento Social Seletivo (DSS), que equivale ao que ficou conhecido como isolamento vertical, e Distanciamento Social Ampliado (DSA), o chamado isolamento horizontal. Há ainda uma terceira fase, chamada de bloqueio total, ou lockdown, onde ninguém tem permissão para se locomover, a não ser os serviços essenciais.

A questão do isolamento social em consequência da pandemia de coronavírus provocou um racha entre o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e o presidente Jair Bolsonaro. O presidente critica governadores que decretaram medidas mais amplas de distanciamento, que são defendidas por Mandetta e por especialistas em saúde.

Em entrevista coletiva sem a presença de Mandetta, que participou de reunião ministerial com o presidente em meio a boatos sobre uma possível demissão, o Ministério da Saúde voltou a defender a importância do isolamento social para enfrentar o coronavírus, que já deixou 553 mortos no país.

“Não tenho dúvida que as medidas de isolamento social são fundamentais para que o sistema de saúde se organize. O distanciamento social não é para impedir a transmissão. Equivoca-se quem acha que seja para isso. No distanciamento social o paciente é o sistema de saúde, não é a pessoa”, disse o secretário em Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira.

Segundo Oliveira, a transição será possível nos locais que já tiverem estruturado seu sistema de saúde, ou que ainda não tenham sido duramente atingidos. Do contrário, realizar uma transição seria temerário, afirmou.

“Fazer uma transição direta, sem termos os condicionantes de saúde: equipamento de proteção individual, termos respiradores mecânicos e termos testes laboratoriais e leitos em quantitativo suficiente, é temerário.”

O novo boletim do ministério também aborda a estratégia de afastamento laboral, com o objetivo de permitir a volta com segurança da força de trabalho em serviços essenciais, como saúde pública e segurança, diante da disponibilidade de testes.

O protocolo prevê que esses trabalhadores sejam submetidos a testes e possam voltar ao trabalho, sob determinadas circunstâncias, quando tiverem resultado negativo, após cumprirem período de quarentena.

“É um começo de uma flexibilização para uma transição gradual, de onde está implementado um distanciamento social ampliado migrar gradualmente com segurança para o distanciamento social seletivo”, disse.

Brasil 247


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