Brasil: la Corte falló contra las declaraciones que el juez Moro utilizó contra Lula y ahora debe decidir si queda en libertad

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La Corte Suprema falló contra las declaraciones coercitivas que utilizaron contra Lula

La corte suprema de Brasil emitió un fallo contra las prácticas de la Operación Lava Jato y declaró inconstitucional la conducción coercitiva, el instrumento legal para que los investigados sean forzados a ir a testimoniar, un método que fue utilizado en el caso de Lula da Silva.

Por 6 votos a 5 el Supremo Tribunal Federal, máxima instancia judicial brasileña, ratificó que llevar a alguien a declarar por la fuerza no siendo ni imputado ni procesado debe hacerse apenas como último recurso, si la persona ya se negó a las intimaciones formales, algo que no sucedió en marzo de 2016 cuando el juez Sérgio Moro llevó al expresidente Luiz Inácio Lula da Silva por la fuerza.

El 4 de marzo de 2016 el juez Moro envió a unos 500 policías federales a buscar al ex presidente en su casa en Sao Bernardo do Campo para ser interrogado por un comisario y otros oficiales le registraron su vivienda a pesar de que Lula no se había negado a prestar declaración de manera espontánea.

El dictamen preliminar contra la conducción coercitiva fue presentado por el juez del Tribunal Supremo, Gilmar Mendes en diciembre después de que el Partido de los Trabajadores y la Orden de los Abogados de Brasil comenzaran acciones judiciales en las que argumentaban que la medida violaba el derecho de los sospechosos de mantenerse en silencio y no autoincriminarse.

En su argumento los jueces que votaron a favor de eliminar ese método explicaron que la ley no cae solo sobre los políticos sino también sobre personas pobres. “La legislación no se aplica solamente a aquellos envueltos en posibles prácticas de corrupción, no se aplica solo al crimen de cuello blanco. No son solo ellos los coercionados por la policía. Son los envueltos en general en prácticas criminales. ¿No queremos un mejor Brasil? Todos queremos.”

Ahora la Corte Suprema deberá someter a votación un pedido de libertad de Lula y aguarda el pronunciamiento de la fiscal general, Raquel Dodge, para hacerlo.

Lula comentarista

Desde la cárcel de Curitiba donde se encuentra desde hace dos meses y medio el ex presidente de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, podrá ser comentarista del Mundial de Rusia 2018.

“Lula escribirá en un papel el comentario de los partidos del mundial y aquí lo mostrarmos de puño y letra y un locutor los leerá. Será nuestro comentarista exclusivo”, anunció el periodista José Trajano en un video divulgado por las redes sociales vinculadas al Partido de los Trabajadores (PT).

Trajano es un reconocido periodista de Brasil que es famoso por haber sido fundador de la cadena ESPN Brasil y actualmente tiene un programa de deportes en el canal TVT, vinculado a los movimientos sindicales, y en la Radio Brasil Atual, y por esos medios se emitirán los comentarios de Lula.

Esto además de la oportunidad de entretenimiento y comunicación para el líder del Partido de los Trabajadores le dará mayor visibilidad y contacto con el pueblo brasileño de cara a las elecciones presidenciales de octubre de las cuales todavía no sabe si podrá participar pero que las encuestas lo continúan mostrando como favorito.

La Red 21


STF decide: condução coercitiva é inconstitucional

A maioria do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu há pouco impedir a decretação de conduções coercitivas para levar investigados e réus a interrogatório policial ou judicial em todo o país.

Até o momento, por 6 votos 4, o plenário está mantendo a liminar concedida em dezembro do ano passado pelo ministro Gilmar Mendes, relator do caso, que impediu juízes de decretarem as conduções que tenham como objetivo exclusivo a busca do interrogatório judicial ou policial dentro de um inquérito.

O julgamento continua para a tomada do último voto, que será proferido pela presidente, ministra Cármen Lúcia.

Já votaram contra as conduções os ministros Gilmar Mendes, Rosa Weber, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio e Celso de Mello. Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux votaram a favor.

O caso é julgado em duas ações protocoladas pelo PT e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O PT e a OAB alegaram que a condução coercitiva de investigados, prevista no Código de Processo Penal, não é compatível com a liberdade de ir e vir garantida pela Constituição. Com a decisão, juízes de todo o país estão impedidos temporariamente de autorizar conduções coercitivas.

As ações foram protocoladas meses depois de o juiz federal Sérgio Moro ter autorizado a condução do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para prestar depoimento na Polícia Federal, durante as investigações da Operação Lava Jato.

O instrumento da condução coercitiva foi usado 227 vezes pela força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba desde o início das investigações.

Jusbrasil


Sérgio Moro toma mais uma dura decisão contra Lula

O juiz Sergio Moro negou a liberação de metade dos valores do ex-presidente Lula bloqueados na Justiça. A defesa do petista havia pedido para que fosse retomada pelos familiares a administração dos bens bloqueados pertencentes à ex-primeira-dama Marisa Letícia, morta em fevereiro de 2017, equivalentes a 50% dos bens bloqueados na Justiça devido ao seu casamento com Lula.

Além de R$ 600 mil bloqueados em sua conta bancária, Lula teve bloqueados R$ 7 milhões no seu plano de previdência empresarial vinculados à sua empresa de palestras, a LILS, e R$ 1,8 milhão em um plano de previdência individual em seu nome.

“Ocorre que, como afirmado pelo MPF nos autos do sequestro, há alguma suspeita de que pelo menos parte das palestras concedidas por Luiz Inácio Lula da Silva teriam sido superfaturadas como forma de repasse a ele de vantagem indevidas”, disse.
De acordo com o juiz, embora qualquer conclusão seja prematura, há suspeita de que os ativos financeiros foram formados por recursos ilíticos e, portanto, os valores não poderiam ser divididos entre o que seria direito ao espólio da ex-primeira-dama.

“Assim, também por este motivo, e até que essas questões sejam esclarecidas, não é viável a liberação de metade dos ativos financeiros bloqueados”, determinou Moro. Na decisão, o juiz também indicou que os veículos de Lula poderão ser liberados mediante o depósito de metade de seu valor.
A defesa de Lula irá recorrer. Em nota diz que a manutenção do bloqueio dos valores “compromete a subsistência dos herdeiros e prejudica sobremaneira o exercício do direito de defesa do expresidente Lula, promovendo novas violações a garantais fundamentais”. A defesa diz ainda que a hipótese de superfaturamento de palestras “contratadas entre partes privadas é o mesmo que admitir a esdrúxula possibilidade de o juiz arbitrar o valor que o palestrante pode cobrar por seu trabalho” e que o valor das palestras sempre foi de 200 mil dólares, para qualquer contratante.

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