Temer contraataca: cuestiona al fiscal general y dice que la denuncia por corrupción «es una ficción»

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Contexto Nodal
El diario O Globo reveló que, en una grabación, el presidente Michel Temer avaló la compra del silencio del ex jefe de la Cámara de Diputados, Eduardo Cunha, para ocultar la corrupción en Petrobras. Cunha está condenado a 15 años de prisión por su participación en el caso de la petrolera estatal. La oposición pide la renuncia del mandatario y que se convoque a elecciones directas.

Michel Temer dice que la denuncia por corrupción “es una ficción”

El presidente brasileño Michel Temer catalogó de “ficción” la denuncia en su contra y aseguro que no existen pruebas que demuestren que haya recibido sobornos.

“Somos víctimas de una infamia de naturaleza política. Fui denunciado por corrupción pasiva, a esta altura de la vida, sin jamás haber recibido dinero” dijo Temer en una declaración antes los medios.

Ayer por la tarde el Fiscal General de Brasil, Rodrigo Janot, presentó una denuncia contra el presidente por corrupción pasiva. El cargo solo será aceptado después de un análisis del Supremo Tribunal Federal y con el aval de la Cámara de Representantes.

Temer se presentó ante los medios acompañado de diputados y senadores que lo apoyan. » Si fuera presidente de la Cámara podría hacer una sesión porque hay quorum» bromeó antes de iniciar su discurso.

«Yo soy del área jurídica, no me impresiono con los fundamentos o con la falta de fundamentos jurídicos porque ejercí por más de 40 años, yo sé cuando hay fundamentos jurídicos y cuando no» dijo el mandatario sobre la denuncia.

Además de afirmar que no hay pruebas que lo incriminen directamente emprendió contra la fiscalía. Acusó a Marcelo Milher, fiscal de la República y uno de los más cercanos colaborares del Fiscal General, de manejos poco claros.

«Este señor dejó su empleo, que es el sueño de millones de académicos, para trabajar en una empresa que hace delaciones premiadas al fiscal general.Ganó millones en pocos meses, lo que tal vez le llevaría décadas. Llegó a un acuerdo benevolente con su patrón, con una impunidad nunca antes vista. » dijo Temer sobre este funcionario.

También atacó a Joesley Batista, presidente de la multinacional alimentaria JBS y quien lo grabó negociando un supuesto pago de soborno a Eduardo Cunha. «Quiero recordar que el fruto de esa conversación es una prueba ilícita, inválidad para la justicia, está dicho expresamente que no se puede admitir pruebas ilícitas» sostuvo Temer sobre el audio que lo incrimina.

Para que la denuncia contra Temer tenga validez deber ratificada por el Supremo Tribunal Federal y contar con el apoyo de la Cámara de Representantes.

La Cámara de Representantes tiene 513 miembros y se requieren los votos de 342 legisladores equivalentes a dos tercios del cuerpo para avalar la denuncia por corrupción pasiva.

Temer dice tener 172 votos a su favor, lo que de confirmarse significa que habría 341 en favor de avalar la denuncia, un voto menos de los establecidos por la Constitución como requisito.

El País


Denúncia de corrupção é uma «ficção», diz Temer

Denunciado por corrupção passiva pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na noite de segunda-feira 26, o presidente Michel Temer partiu para o ataque contra o PGR nesta terça-feira 27.

Em pronunciamento ao lado de aliados, Temer disse que «sob o foco jurídico» tem «preocupação mínima» e afirmou que faltam «fundamentos jurídicos» na petição apresentada por Janot ao Supremo Tribunal Federal (STF). «Não participei de acertos para cometer ilícitos. Onde estão as provas? Inexistem», afirmou Temer.

Segundo o presidente, Janot «reinventou» o Código Penal. «Incluíram uma nova categoria, a denúncia por ilação», afirmou Temer, acrescentando que a denúncia é um «trabalho trôpego», motivado por uma «infâmia de natureza política».

Ao atacar Janot, Temer citou o ex-procurador Marcelo Miller, que deixou o Ministério Público Federal para atuar como advogado do grupo J&F, cujo dono é Joesley Batista, autor da delação premiada que colocou Temer na berlinda. Ao falar sobre Miller, Temer insinuou que Janot recebeu propina da J&F.

«A ilação permitiria construir a seguinte hipótese: um assessor muito próximo ao procurador-geral da República, sr. Marcelo Miller, homem de sua mais estrita confiança, um dia deixa o emprego do sonho de milhares de jovens brasileiros, abandona o Ministério Público para trabalhar em empresa que faz delação premiada com o procurador-geral».

Miller, afirmou Temer, «ganhou milhões em poucos meses, o que levaria décadas para poupar.» «Garantiu ao seu novo patrão um acordo benevolente, uma delação que o tira das garras de justiça, que gera uma impunidade nunca antes vista», disse. «E tudo ratificado, tudo assegurado pelo procurador-geral. Pelas novas leis da ilação, poderíamos concluir que, talvez, os milhões não fossem unicamente para o assessor de confiança que deixou a PGR.

Na segunda-feira 26, a Procuradoria-Geral da República emitira nota afirmando que Miller não participou das negociações do acordo de delação premiada dos executivos do grupo J&F.

Denúncia

Na noite da segunda-feira 26 o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a aguardada denúncia contra o presidente da República, Michel Temer (PMDB), por corrupção passiva. Na base da acusação estão as delações premiadas de Joesley Batista, dono da JBS, e Ricardo Saud, ex-diretor de Relações Institucionais da companhia.

A denúncia contra Temer só poderá ser aceita pelo STF com o aval da Câmara. Após ser encaminhada para a Casa, a ação passará pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, depois, pelo plenário. Para avançar, precisa ser aprovada por dois terços da Câmara. Isso significa que Temer precisará dos votos de 172 dos 513 deputados para se livrar da denúncia. Caso ocorra a aprovação, a ação volta para o STF, que decide se aceita ou não a denúncia. Se aceitar, Temer será obrigado a se afastar do cargo por 180 dias.

Confira o pronunciamento na íntegra:

Carta Capital


Capitais na região Norte se mobilizam para o dia 30 de junho; confira a agenda

Em todas as capitais da região Norte, centrais sindicais e movimentos populares que compõem as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, além de outras frentes, prometem tomar as ruas nesta sexta-feira (30) em mais uma paralisação contra o governo golpista de Michel Temer (PMDB).

Confira a agenda completa:

Acre

Em Rio Branco (AC), a concentração começará às 8h em frente à escadaria do Palácio do Governo do Estado, no centro da cidade, segundo o presidente do sindicato dos bancários, Edmar Tonelly. A previsão é que o ato percorra o centro da cidade até o meio-dia.

Roraima

Já em Boa Vista (RR), a previsão é que haja bloqueio da Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes a partir das 6h, no trecho em frente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Segundo Antônia Matias, secretária de administração e finanças da Central Única dos Trabalhadores (CUT), os manifestantes deverão seguir de lá até a Praça do Centro Cívico, onde estão a Assembleia Legislativa, o Tribunal de Justiça e o Palácio do Governo do Estado. A mobilização na capital conta também com o apoio da Frente Sindical, Popular e de Lutas.

Rondônia

Em Porto Velho (RO), os atos devem começar a partir das 8h na Praça das Três Caixas D’Água, que fica na Avenida Carlos Gomes.

Ramon Cujui, integrante da coordenação da Frente Brasil Popular, informa que também haverá ato contra as reformas do governo Temer em Ji-Paraná, segundo maior município do estado. Sindicatos e entidades que integram o Fórum dos Trabalhadores de Ji-Paraná farão uma passeata a partir das 15h.

A concentração será no Sindicado dos Servidores Públicos Federais do Estado de Rondônia (Sindsef), que fica na rua Idelfonso da Silva, de onde o ato seguirá até a Praça do Trevo.

Tocantins

Em Palmas (TO), a concentração pelas Diretas Já! e Fora Temer! começa às 7h30 na Avenida Juscelino Kubitschek, próximo ao colégio São Francisco, e seguirá até a rotatória do Palácio Araguaia, sede do governo do estado.

Pará

No estado, estão marcadas mobilizações nas cidades de Belém, Santarém, Altamira, Marabá e Marituba.

Na capital paraense, movimentos populares se concentrarão a partir das 11h na Praça da República e seguirão em passeata pelas ruas do centro até o Mercado de São Braz. Na pauta, as centrais também incluíram a luta contra a violência no estado, tanto no campo quanto na cidade.

Em Altamira, a concentração está marcada às 8h no mercado municipal. Em Santarém, a paralisação será puxada pelo Fórum Sindical e Popular, que congrega 27 entidades. Segundo Gracivane Moura, secretaria de políticas sociais no Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR), a concentração do ato será em frente à Praça São Sebastião. De lá, os manifestantes devem seguir até a Câmara Municipal.

A manifestação acompanha a pauta nacional, mas também é um ato contra um projeto de lei, proposto pelo prefeito Nélio Aguiar (DEM), para terceirizar os serviços nos hospitais municipal e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

No sudeste do estado, em Marabá, a concentração está marcada para as 7h30 em frente ao estádio Zinho Oliveira, de onde partirão em caminhada até o bairro Cidade Nova. Segundo Heidiany Moreno, diretora no sindicato dos bancários, a mobilização está sendo puxada pelo Fórum em Defesa dos Direitos Trabalhistas e da Previdência Social.

Em Marituba, que faz parte da região metropolitana de Belém, os manifestantes se concentrarão às 7h na entrada da Alça Viária. Às 18h, haverá uma vigília contra a Revita Engenharia Ltda, que administra o depósito de lixo da cidade. Os moradores reclamam do odor que o lixão causa e querem que ele seja retirado da área onde está atualmente.

Amapá e Amazonas

Nas capitais Macapá (AP) e Manaus (AM), os movimentos de esquerda ainda farão assembleia para definir os detalhes do ato de sexta-feira.

Brasil de Fato

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