Canciller rechaza declaraciones de su par brasileño y lo llama “funcionario de la dictadura”

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Venezuela repudia nuevas declaraciones del canciller brasileño

«Aloysio Nunes traicionó al pueblo de Brasil, y se empleó al servicio de las oligarquías golpistas y corruptas que arremeten contra el pueblo», fustigó la canciller venezolana en referencia a su homólogo brasileño.

La canciller de Venezuela, Delcy Rodríguez, repudió este sábado las más recientes declaraciones de su par brasileño, Aloysio Nunes, quien nuevamente achacó al país bolivariano una supuesta falta de reglas democráticas.

«Es repudiable y despreciable que un funcionario de la dictadura de Brasil pretenda emitir juicio sobre la vigorosa democracia venezolana», aseguró Rodríguez en su cuenta de Twitter.

Nunes, quien acumula menos de 10 días como canciller, aseveró que el país caribeño ya «desbordó la normalidad democrática» y según su punto de vista, se volvió una dictadura.

En otro de sus tuits de respuesta, la ministra de Relaciones Exteriores venezolana acusó a su homólogo de traicionar al pueblo brasileño y de estar al «servicio de las oligarquías golpistas y corruptas que arremeten contra el pueblo».

Cuestionado por el diario O Estado de Sao Paulo sobre si considera que Venezuela es una dictadura, el nuevo jefe de la diplomacia brasileña respondió de forma rotunda.

«Creo que sí. Desde mi punto de vista, sí que lo es», afirmó Nunes.

El pasado martes, la canciller venezolana también se refirió a Nunes luego de que el diplomático asumiera sus funciones como nuevo ministro de Exteriores de Brasil y dijera que el país caribeño vive una «escalada autoritaria» y manifestara su «preocupación» por ello.

En esa ocasión, Rodríguez dijo que su homólogo brasileño inició «con mal pie sus funciones atacando a Venezuela», e indicó que le enviaría «el ABC de la diplomacia».

Telesur


Aloysio Nunes teria recebido dinheiro de caixa 2, afirma ex-diretor da Odebrecht em delação

O ex-diretor da Odebrecht Carlos Armando Paschoal, o CAP, depôs em delação premiada o pagamento de R$ 500 mil por meio de caixa dois para a campanha ao Senado de Aloysio Nunes (PSDB). Semana passada, o tucano assumiu o posto de ministro de Relações Exteriores. As informações são da Folha de S. Paulo.

De acordo com o delator, o repasse teria acontecido em 2010, quando Nunes se tornou o senador mais votado de São Paulo. CAP afirmou que o pedido por dinheiro foi feito pelo próprio Aloysio e as entregas foram realizadas em duas ou três parcelas em hotéis na zona sul da capital paulista.

De acordo com procuradores da Lava Jato, o senador, agora ministro, determinou uma pessoa de confiança para que foram combinadas senhas e endereços de entrega dos recursos. O tucano arrecadou R$ 9,2 milhões nas eleições daquele ano, de acordo com a prestação de contas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). No entanto, a Odebrecht não surge na lista de doadores.

CAP é um dos 78 delatores da empreiteira que tiveram suas colaborações homologadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal).A PGR (Procuradoria-Geral da República) deve pedir nos próximos dias a abertura de inquéritos para investigar os políticos citados.

Em outubro, CAP também delatou o pagamento de R$ 23 milhões de caixa dois para a campanha presidencial de José Serra de 2010, incluindo repasses por meio de conta na Suíça. Serra antecedeu Aloysio no cargo de ministro das Relações Exteriores e pediu demissão no mês passado alegando problemas de saúde. CAP também detalhou pagamento em espécie para as campanhas de 2010 e 2014 do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

Jornal Do Brasil

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