Brasil: muere el juez del Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki al estrellarse la avioneta en la que viajaba

641

Filho confirma morte de Teori Zavascki em queda de avião no mar

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF) morreu na tarde desta quinta-feira na queda de um avião no mar próximo a Paraty, próximo a Ilha Rasa, na Costa Verde do Rio de Janeiro. Ele tinha 68 anos. A informação foi confirmada pelo filho de Teori, em publicação nas redes sociais.

«Caros amigos acabamos de receber a confirmação de que o pai faleceu. Obrigado a todos pela força», escreveu Francisco.

O Corpo de Bombeiros informou que pelo menos três pessoas estavam dentro do avião. A aeronave saiu do Campo de Marte, em São Paulo (SP), e tinha como destino a cidade de Paraty. O acidente ocorreu por volta das 13h30m. Segundo a assessoria do Corpo de Bombeiros, um dos tripulantes chegou a ser encontrado com vida, mas acabou não resistindo. Os outros dois já estavam mortos.

Segundo a Infraero, o avião que caiu em Paraty, de matrícula PR-SOM, modelo Hawker Beechcraft King Air C90, partiu do aeroporto de Campo de Marte, em São Paulo, às 13h01m. A assessoria o aeroporto, que serve para pousos e decolagens basicamente de aeronaves particulares, não divulgou quem estaria na aeronave.

Segundo a coluna Lauro Jardim, no site do GLOBO, so bimotor pertence a Carlos Alberto Filgueiras, dono dos hoteis Emiliano em São Paulo e Rio de Janeiro. A assessoria do Grupo Emiliano, que é a proprietária do avião, confirmou o acidente mas não deu detalhes de quem estava a bordo.

Teori é o relator da Operação Lava-Jato no Supremo. Indicado pela presidente Dilma Rousseff, Teori assumiu o cargo de ministro do Supremo em 2012. Antes disso, foi ministro do Superior Tribunal de Justiça. Formou-se em Direito em 1972, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde fez mestrado e doutorado.

O Globo


Da Lava-Jato ao impeachment: quem era Teori Zavascki

Um dos principais nomes da Operação Lava-Jato, Teori Zavascki era ministro do Supremo Tribunal Federal desde 2012.

Nascido em Faxinal do Guedes, em Santa Catarina, Zavascki foi indicado ao cargo no STF por Dilma Rousseff. Em 2015, teve papel destacado no processo que resultou no impeachment da ex-presidente: foi relator.

Ao longo da Lava-Jato, determinou as investigações contra políticos de diferentes partidos, além de pedir a prisão de Delcídio Amaral, autorizar as buscas na casa de Eduardo Cunha e o afastamento do carioca da presidência da Câmara dos Deputados. Ele havia iniciado as diligências sobre a delação da Odebrecht nesta semana.

O destaque nas ações do STF contrastava com o perfil discreto apresentado nos corredores do tribunal e na sua relação com políticos e figuras importantes em Brasília. Radicado em Porto Alegre, onde começou a carreira, e torcedor do Grêmio, Zavascki era conhecido por ter poucos amigos nos círculos do poder. Avesso a entrevistas, era considerado introspectivo e fechado, o que emprestava aura de «mistério» ao seu comportamento e as suas decisões.

Zavascki trabalhava em Brasília desde 2003, quando assumiu o Supremo Tribunal de Justiça. Na capital federal, era uma figura caseira, e quando saía preferia bares com chope, onde podia beber e conversar sem pressa. No STF, mantinha uma relação mais próxima com os ministros Edson Fachim, Luiz Fux, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski. Desde que assumiu a relatoria da Lava-Jato, tornou a rotina ainda mais austera e precisou ter a segurança reforçada. Algo bem diferente do que apresentava em Porto Alegre, quando vinha visitar os filhos.

No Rio Grande do Sul, gostava de assar churrasco e assistir a jogos do Grêmio, além de sair para jantar. Mantinha boa relação com amigos do passado, como Paulo Odone, ex-presidente do clube tricolor e ex-deputado estadual. Nos anos 1960, trabalhou como estagiário no escritório de Odone e Luiz Carlos Madeira. Em casa, também se queixava da fama de sisudo que tinha em Brasília, mas admitia que apreciava mais ouvir do que falar.

Zero Hora

 

 

Más notas sobre el tema