Dilma califica a Cunha como una “amenaza integral” para el gobierno de Temer

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¿Cómo sigue el juicio político a Dilma?
La votación final del Senado en el juicio político contra la suspendida presidenta de Brasil, Dilma Rousseff, se llevaría a cabo el 20 de agosto, un día antes de la ceremonia de clausura de los Juegos Olímpicos de Río de Janeiro, según declaró el miércoles 29 el presidente de esa cámara, Renan Calheiros. En la votación final se requieren dos terceras partes de los senadores (54 de 81) para destituir a Rousseff. Si no se logran los 54 votos se levantará la suspensión y volverá a ocupar la presidencia desplazando al presidente interino Michel Temer.

«Cunha representa uma ameaça integral a Temer», diz Dilma ao SBT Brasil

A presidente afastada, Dilma Rousseff, afirmou que o deputado afastado Eduardo Cunha representa «uma ameaça integral em todos os sentidos» ao presidente interino, Michel Temer. A declaração foi feita em entrevista concedida ao jornalista Kennedy Alencar, do «SBT Brasil», na noite desta quarta-feira (29).

«Certamente eles não falaram sobre futebol. Com certeza trataram de assuntos que dizem respeito à governabilidade», afirmou a presidente afastada a respeito da reunião realizada entre Temer e Cunha no domingo (26).

Dilma disse acreditar que, se Cunha fosse afastado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) antes da votação da Câmara sobre a admissibilidade do processo de afastamento — no dia 17 de abril –, a admissibilidade do impeachment ficaria comprometida. «Criaria uma situação muito ruim para o impeachment se ele tivesse sido afastado antes.»

A presidente afastada declarou também que recorrerá ao STF caso o processo de afastamento definitivo seja aprovado pelo Senado Federal. A votação final está previsto para ocorrer após a realização das Olimpíadas, no final de agosto.

Ao se utilizar de um termo militar para se referir ao processo de impeachment — «batalha» — Dilma afirmou que o Supremo «será sempre um recurso de ultima instância» de sua defesa, mas que primeiro esperará a decisão do Senado a respeito de seu afastamento definitivo. A previsão é que os senadores tomem uma decisão no mês de agosto.

Ela voltou a declarar que a perícia feita a pedido da comissão do impeachment do Senado mostrou que ela não cometeu crime de responsabilidade, o que torna o processo de afastamento um «golpe»: «A conclusão é que não se pode falar em crime de responsabilidade».

Plebiscito

Dilma afirmou também que endossará, caso volte à Presidência, uma proposta do Senado de realização de um plebiscito sobre novas eleições presidenciais. Ela diz que estuda, com aliados, a divulgação de uma carta de intenção ao povo brasileiro, caso volte ao cargo de presidente.

A presidente afastada classificou como «prudente e acertada» a decisão do ministro do STF Dias Tóffoli de revogar a prisão do ex-ministro Paulo Bernardo. Ele volta a negar que tenha utilizado a caixa 2 em suas campanhas à Presidência.

UOL

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