Vicepresidente Mourão: «Brasil no es una República bananera y es lógico que haya elecciones en 2022″

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Vicepresidente asegura que Brasil «no es una República bananera» y que habrá elecciones

El vicepresidente Antonio Hamilton Mourao afirmó que Brasil celebrará elecciones de forma normal el próximo año, pese a declaraciones contrarias de otros funcionarios del Gobierno sobre los comicios.
«Claro que habrá elecciones, ¿quién va a prohibir las elecciones en Brasil? Por favor, nosotros no somos una República bananera», afirmó Mourao al ser consultado por la prensa sobre si el país sudamericano celebrará elecciones a pesar de que no se adopte el voto impreso.

El vicepresidente se pronunció en estos términos después de que el diario Estado de Sao Paulo publicara que el ministro de Defensa, Walter Braga Netto, amenazó al presidente de la Cámara de Diputados, Arthur Lira, con la no celebración de elecciones si no se aprobaba el voto impreso.

Desde hace meses, Bolsonaro defiende cambiar el sistema de voto actual de urnas electrónicas, que se usa sin problemas desde hace más de 20 años, por el voto impreso, alegando que el sistema actual posibilita el fraude.

El presidente, que nunca presentó pruebas sobre supuestas irregularidades o fallos de seguridad sobre un sistema a través del cual resultó electo, llegó a decir que no habría elecciones si la disputa no es limpia, y que en las actuales condiciones no aceptaría una eventual derrota.

Sputnik


Mourão diz que Brasil não é ‘república de bananas’ e que haverá eleição mesmo sem voto impresso

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta quinta-feira (22) que é “lógico” que haverá eleições no Brasil em 2022, mesmo que não seja aprovada a proposta do voto impresso, defendida pelo presidente Jair Bolsonaro. Segundo o vice, o Brasil não é uma “república de bananas”.

Mourão deu a declaração em entrevista ao chegar ao Palácio do Planalto, no início da tarde.

Ele comentou reportagem do jornal «O Estado de S. Paulo», que relatou uma ameaça do ministro da Defesa, Braga Netto, ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Segundo o jornal, Braga Netto teria enviado a Lira o recado de que não haveria eleições no ano que vem se o voto impresso não fosse aprovado.

Braga Netto negou que tenha feito a ameaça. Ele disse ainda que «as Forças Armadas atuam sempre e sempre atuarão dentro dos limites previstos na Constituição».

Ao afirmar que vai ter a eleição no ano que vem, Mourão ainda questionou: «Quem vai proibir?»

“É lógico que vai ter eleição. Quem é que vai proibir eleição no Brasil? Por favor, gente, isso aí… Nós não somos república de banana”, disse o vice-presidente.

Voto impresso

O voto impresso é uma das principais causas atualmente defendidas pelo presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contestam o presidente e afirmam que o sistema eleitoral no país é seguro, moderno e auditável.

Bolsonaro reclama de possibilidade de fraude nas eleições, mas não apresenta provas.

Na comissão da Câmara que analisa um projeto para o voto impresso, a tendência é de derrota do texto. Partidos políticos se manifestaram conjuntamente contra a proposta.

G1 Globo


Gleisi e Humberto Costa exigem convocação de Braga Netto para explicar ameaça de golpe contra eleições

O senador Humberto Costa (PT-PE) e a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), presidente nacional do PT, querem a convocação do ministro da Defesa, Walter Braga Netto, para que o general explique no Congresso Nacional a ameaça de golpe. O titular da pasta disse que não haverá eleição em 2022 sem o voto impresso.

De acordo com Humberto Costa, «é absolutamente escandalosa a informação de ameaça de golpe feita pelo ministro da Defesa». «Se confirmada, enseja crime contra o Estado de Direito. Convocaremos Braga Netto para que repita, diante do Congresso, a agressão à democracia que teria dirigido ao presidente da Câmara», escreveu o parlamentar no Twitter.

A deputada Gleisi Hoffmann afirmou que é «grave essa militância política do comando das FFAA (Forças Armadas)». «Ao invés de defender o país, o ameaçam?! A Câmara tem de aprovar a convocação do general pretendente a ditador», disse.

Brasil 247


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