Brasil cerró agosto con 29 mil muertes, playas repletas y hospitales colapsados

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Por Gabriel Valery

O Brasil chega aesta segunda-feira (31) a um total, em números oficiais, de 121.381 mortes por covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, desde o início da pandemia, em março. Dessas vítimas, 28.906 ocorreram neste mês de agosto – 553 nas últimas 24 horas. Os dados são consolidados diariamente pelo Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). O órgão esclarece que os números das segundas-feiras tendem a ser menores que os demais dias da semana, devido ao menor contingente de trabalhadores em atividade nos serviços administrativos de saúde aos domingos.

Foi o segundo mês mais letal da covid-19 no país, atrás apenas de julho, que teve cerca de 32 mil mortos pela infecção. Em relação ao número de contaminados, já são 3.908.272 desde março, sendo 45.961 novos casos registrados nas últimas 24 horas. O total de mortos e de casos não refletem a real situação da pandemia no Brasil, já que o país tem conhecimento limitado do comportamento do coronavírus em território nacional. Menos de 7% da população brasileira passou por algum teste para covid-19.

Há 12 semanas o Brasil registra média de mil óbitos e 40 mil novos casos por dia. O país se mantém como epicentro da covid-19 no mundo pelo mesmo período, sendo o país que contabiliza mais mortos por dia. Em números gerais, desde o início do surto, apenas os Estados Unidos registram números piores, com a diferença que o país norte-americano – apesar de não conseguir baixar significativamente os números da pandemia – aplica muito mais testes à população.

E no ministério…
Também nesta segunda, o Ministério da Saúde oficializou o veterinário Laurício Monteiro Cruz como diretor do Departamento de Imunizações e Doenças Transmissíveis da pasta. No cargo, ele ficará responsável por gerenciar todas as decisões relativas a vacinação do país, inclusive as referentes à futura vacina contra o coronavírus.

Laurício é presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Distrito Federal (CRMV-DF) e atua na prevenção da leishmaniose na Secretária de Saúde do DF. Em seu currículo, ele afirma que é formado pelo Centro Universitário de Desenvolvimento do Centro Oeste (Unidesc) e que tem mestrado pela Universidade de Brasília (UnB).

O novo diretor substitui o funcionário de carreira do Ministério da Saúde, Marcelo Wada, também veterinário e que atuava como substituto no cargo desde maio.

Banalização da morte
Com o abandono cada vez maior do isolamento social, o cenário tende a se intensificar. Cenas do último fim de semana mostram uma sociedade que naturalizou a pandemia de covid-19. Mesmo cuidados básicos recomendados para se sair de casa foram ignorados, como mostram imagem das principais cidades do país. Em São Paulo, bares lotados; no litoral paulista, disputa por espaço nas areias das praias, assim como no Rio. Cenas similares – de aglomeração de pessoas sem máscaras e sem distanciamento – se repetiram por todo o país.

“A banalização da tragédia é comum no Brasil. Na covid-19 isso é muito perigoso, porque o número de óbitos pode aumentar de forma trágica”, afirma Alexandre Naime, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, em reportagem da Agência PT A. “Está existindo uma grande confusão por parte da população do que significam flexibilização e normalização. Não vivemos no Brasil, infelizmente, um período que permita voltar ao estado normal das coisas: aglomerar, ficar junto, confraternizar”, alerta.

Receita para o desastre
A tragédia da covid-19 no Brasil é resultado da condução desastrosa do governo de Jair Bolsonaro, incapaz de lidar de forma humanitária com a maior crise sanitária da história do país. “Bolsonaro ganhou mais uma (…) No dia em que o Rio inaugurou o verão do coronavírus, em pleno inverno, a média móvel de mortes subiu pelo nono dia seguido”, como disse o jornalista Ricardo Kotscho, em artigo publicado hoje (31), no UOL.

Rede Brasil Actual


Coronavirus: en Brasil los hospitales están repletos y las playas también

Seis meses después de la llegada del coronavirus a Brasil, el país ya deplora 120.000 muertes y casi 4 millones de casos. La pandemia está lejos de estar contenida. Y sin embargo, la gente no duda en ir a las playas, como ocurrió este fin de semana a pleno sol.

En medio del invierno austral, los cariocas tomaron las playas por asalto. Es difícil abrirse paso entre las sombrillas de la concurrida playa de Ipanema.

Sin embargo, la regla del ayuntamiento es clara: los cariocas pueden ir a nadar o a hacer surf, pero está estrictamente prohibido tomar el sol o quedarse en la arena. En la práctica, esta regla es imposible de aplicar.

En Rio de Janeiro está estrictamente prohibido tomar el sol o quedarse en la arena. Imposible de practicar. Foto: dpa

Sin embargo, Río es una de las únicas ciudades importantes del país donde el número de víctimas de coronavirus sigue aumentando, y lo está haciendo de forma pronunciada.

En San Pablo, se registra el mismo fenómeno. Con 30°C en invierno, las playas están concurridas. Incluso se dan enormes embotellamientos de tráfico a lo largo de la costa, como fueran vacaciones de verano.

La situación provocó la reacción del del Secretario de Salud del Estado de San Pablo-

Un hombre vestido de Batman carga un cartel que dice: De luto por 100.000 muertes por Covid", en Copacabana. Foto: AP

Un hombre vestido de Batman carga un cartel que dice: De luto por 100.000 muertes por Covid», en Copacabana. Foto: AP

«La gente cree que la pandemia ha terminado y que la vida ha vuelto a la normalidad: es un grave error», advirtió Jean Gorinchteyn, mientras que el virus ha estado matando a casi mil personas al día durante los últimos tres meses.

Célebre cacique con Covid

Una de las recientes víctimas del virus es el histórico cacique indígena brasileño Raoni Metuktire, de 89 años, que dio positivo y fue hospitalizado, aunque está «fuera de peligro», sin fiebre y con respiración normal, informó este lunes el instituto que lleva su nombre.

El líder indígena, conocido globalmente por su lucha en defensa de los pueblos ancestrales, ingresó en un hospital de Sinop, en el estado brasileño de Mato Grosso, con «síntomas de neumonía» y, tras someterse a unos análisis, fue diagnosticado con Covid.

El histórico cacique indígena brasileño Raoni Metuktire. Foto: AP

«Su estado es bueno, sin fiebre, respirando normalmente y sin ayuda de oxígeno», señaló el Instituto Raoni en redes sociales.

La entidad informó que si su cuadro de salud continúa «estable», «recibirá el alta médica en breve».

El mes pasado, el cacique de la etnia Kayapó ya estuvo ingresado varios días en un hospital por una infección intestinal producida por una hemorragia que le generó una serie de úlceras gástricas.

También presentaba entonces un cuadro de depresión después de la muerte de su esposa, en junio.

Bekwyjká Metuktire, quien tuvo ocho hijos con Raoni, falleció por causa de un derrame cerebral como consecuencia de la diabetes que padecía en los últimos años.

«Su edad inspira cuidados y el cacique Raoni seguirá con asistencia médica hasta estar completamente recuperado», indicó el instituto en la nota divulgada este lunes.

El líder indígena ha abanderado desde hace décadas la lucha por la defensa de los recursos naturales de la Amazonía y su labor ha sido reconocida por diferentes autoridades internacionales, principalmente europeas.

El año pasado, el presidente brasileño, el ultraderechista Jair Bolsonaro, partidario de explotar los recursos del mayor bosque tropical del planeta, lo acusó ante la Asamblea General de las Naciones Unidas de ser «usado por potencias extranjeras» que pretenderían apoderarse de esa región.

Asimismo, el Instituto Raoni subrayó que la pandemia «se viene arrastrando» en los territorios indígenas, «poniendo en riesgo la vida de centenas de indígenas».

De acuerdo con el último boletín de la Secretaría de Salud Indígena (Sesai), vinculada al Ministerio de Salud, 377 indígenas han muerto en Brasil por la COVID-19, mientras que 22.923 han sido contagiados con la enfermedad.

Los números del Gobierno no tienen en cuenta las muertes y positivos de indígenas en áreas urbanas, por lo que las cifras podrían ser mayores.

En números absolutos, Brasil es el segundo país del mundo más golpeado por la pandemia del nuevo coronavirus, sólo por detrás de Estados Unidos, y acumula ya cerca 121.000 muertes y 3,9 millones de infectados.

Clarín


Governo Bolsonaro quer colocar cloroquina na farmacia popular

O Ministério da Saúde, comandado interinamente pelo general Eduardo Pazuello, discute a inclusão de medicamentos sem eficácia comprovada contra o coronavírus entre os produtos fornecidos gratuitamente ou com desconto de até 90% pelo Programa Farmácia Popular. A pasta faz estudos sobre a «viabilidade econômica» de distribuir sulfato de hidroxicloroquina 400 mg, ivermectina 6 mg e azitromicina 500 mg para contaminados pelo vírus, que já matou 120 mil pessoas no País.

Se a proposta for confirmada, esses medicamentos passam a ser subsidiados pelo programa, orçado em R$ 2,5 bilhões para este ano. Atualmente esse dinheiro é destinado a reembolsar farmácias credenciadas em cerca de 80% das cidades do País pela venda de 35 produtos. São 20 fármacos gratuitos, como os de diabete e hipertensão. Os descontos também se aplicam a contraceptivos e a fraldas geriátricas, de acordo com reportagem do jornal O Estado de S.Paulo.

Uma caixa com dez comprimidos de sulfato de hidroxicloroquina 400 mg custa R$ 25 cada, apontou a tabela de preços definida pelo governo federal. Dez comprimidos do antibiótico azitromicina 500 mg valem R$ 35. Caixas com dois comprimidos do vermífugo ivermectina 6 mg saem por R$ 15. Os valores consideraram alíquotas de ICMS cobradas em São Paulo.

As discussões sobre a proposta ocorrem no mesmo momento em que a equipe econômica do governo Bolsonaro estuda extinguir o Farmácia Popular para tirar do papel o Renda Brasil, programa que deve substituir o Bolsa Família. De acordo com dados da atual gestão, mais de 21,3 milhões de pacientes foram atendidos pelo Farmácia Popular em 2019.

Brasil 247


Trabajadores denuncian falta de protección ante COVID-19 en Brasil

El Ministerio Público de Trabajo (MPT) de Brasil recibió 29 mil 608 denuncias de trabajadores relacionadas con la Covid-19, como la falta de equipos de protección, de medidas sanitarias adecuadas y la aplicación irregular de acuerdos de reducción salarial.

El portal Mundo Sindical indica que, de esa cifra, el 52 por ciento de las imputaciones se recibió entre el 1 de marzo y el 24 de agosto. Río de Janeiro aparece como el estado con el mayor número de quejas: seis mil 557.

Medios periodísticos aseguran que, ante tal escenario, el MPT puso en marcha seis mil 690 investigaciones civiles para conocer sobre las irregularidades derivadas de la Covid-19 y busca soluciones de mediación alternativas, como la conciliación.

Analistas alertan que la pandemia afecta enormemente el mercado laboral y el modelo de producción. También hubo una reducción de puestos de trabajo por la caída de la actividad económica y el cambio de empleo.

Fuentes de la MPT reconocen que las primeras denuncias se referían a la falta de equipo de protección personal, pero surgieron otras cuestiones más específicas en sectores que exigen una acción más centrada, como los mataderos, el telemercadeo y los maestros.

Se registran contrariedades en las empresas que redujeron los salarios, pero no las horas de trabajo. De igual manera afloraron problemas relacionados con la negociación colectiva, el impago de los fondos de resarcimiento y la dificultad para acceder al Fondo de Reserva de Primas de Indemnización.

En recientes declaraciones al diario Correio Braziliense, el procurador general del Trabajo, Alberto Bastos, afirmó que la Covid-19 golpea a todo el mundo.

“Afecta a la población más necesitada, pero también a las actividades económicas. No puedes pensar que nadie está exento. Los empleados están sujetos a enfermedades y muchas actividades económicas están sujetas a cierre. Así que buscamos soluciones negociadas”, apuntó.

Para Bastos, el objetivo es siempre dialogar con los empleadores y los trabajadores para crear un consenso. “La noción de solución negociada debe ser uno de los mayores legados de este momento para la Justicia Laboral”, subrayó.

Brasil alcanzó las 120 mil 828 muertes por el nuevo coronavirus desde que reportó el primer fallecimiento en marzo y contabilizó tres millones 862 mil 311 infectados, según la última actualización del Ministerio de Salud.

Radio U Chile


Governo quer reduzir reajuste no salário mínimo em proposta enviada ao Congresso

A equipe econômica do governo propôs reduzir o reajuste no salário mínimo para 2021, conforme projeto de orçamento enviado nesta segunda-feira (31) ao Congresso Nacional.

O valor indicado pelo Executivo passou de R$ 1.079 mensais, sugerido em abril deste ano, para R$ 1.067 propostos agora. O salário mínimo atual é de R$ 1.045. Se aprovado pelo Legislativo, o reajuste passa a valer a partir de janeiro do ano que vem.

A justificativa para a redução é que o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) prevê o aumento apenas com base na inflação de 2020 – ou seja, como a previsão para inflação recuou, há impacto direito no salário mínimo.

A Constituição manda que o valor do salário mínimo seja corrigido ao menos pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Neste ano, a previsão do marcador caiu de 3,27% em abril para 2,09% em julho, conforme estimativa do governo.

A política para calcular a inflação é diferente dos governos anteriores – na presidência de Dilma Rousseff, por exemplo, o reajuste previa aumentos reais (acima da inflação), com base também na variação do Produto Interno Bruto (PIB).

Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo serve de referência para 49 milhões de trabalhadores no Brasil.

O governo calcula que, para cada R$ 1 real acrescido no salário mínimo, há impacto de cerca de R$ 355 milhões em despesas, também ligadas a direitos previdenciários. O governo, portanto, arrecadaria cerca de R$ 4,26 bilhões para remunerar menos os trabalhadores em 2021.

Brasil de Fato

 


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