Brasil: se eleva a 65 la cifra de muertes por la ruptura del dique minero

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Aumentan a 65 los muertos por ruptura de dique minero en Brasil

La ruptura el pasado viernes de una represa de la empresa minera Vale en la ciudad de Brumadinho, en el sureste de Brasil, ya dejó al menos 65 personasfallecidas y 279 desaparecidas, informaron el cuerpo de Bomberos de Minas Gerais y autoridades de Defensa Civil.

Unos 140 efectivos continúan las labores de rescate y búsqueda de sobrevivientes, que se estima podrían prolongarse durante varias semanas. Asimismo, se han llevado a cabo evacuaciones de dos comunidades ubicadas en área de riesgo ante la posibilidad de la ruptura de otros diques mineros en la zona.

En tanto, el Gobierno brasileño creó un gabinete de crisis que contará con la asistencia tecnológica y humanitaria del régimen de Israel. El presidente Jair Bolsonaro sobrevoló el pasado sábado la zona afectada en helicóptero.

«El Gobierno hará todo lo que esté a su alcance» para «pedir justicia» y «prevenir nuevas tragedias», indicó el mandatario.

La fiscal general de Brasil, Raquel Dodge, también visitó la región y aseguró que el Ministerio Público «actuará firmemente». «Las medidas que se aplicarán a Vale están siendo examinadas de forma conjunta», señaló la funcionaria.

La Justicia brasileña bloqueó cuentas bancarias de la empresa minera por el valor de 6.000 millones de reales (unos 1.621 millones de dólares) para resarcir a las familias de las víctimas. Por su parte, el Instituto Brasileño de Medio Ambiente (Ibama), aplicó a la minera una multa de 250 millones de reales (alrededor de 66.5 millones de dólares) por el desastre, confirmó el ministro de Medio Ambiente, Ricardo Salles.

La tragedia desató críticas y denuncias de distintas organizaciones ambientalistas, líderes políticos y expertos en gestión de riesgos, que señalan lo ocurrido como un crimen por negligencia de la empresa Vale, la mayor productora mundial de hierro.

teleSUR


Sobe para 65 o número de mortos em Brumadinho (MG); 279 estão desaparecidos

Subiu para 65 o número de mortes confirmadas em decorrência do rompimento de uma barragem da Vale em Brumadinho (MG). A informação foi divulgada pelo coordenador da Defesa Civil, tenente-coronel Flávio Godinho, pouco antes das 20h desta segunda-feira (28).

O IML (Instituto Médico Legal) confirmou a identificação de 31 corpos (veja a lista abaixo). Outros 34, portanto, ainda aguardam identificação.

Pelo segundo dia de buscas consecutivo, nenhum sobrevivente foi encontrado.

Até o momento, 279 pessoas continuam desaparecidas, segundo os bombeiros. Outras 192 foram resgatadas, número que permanece o mesmo desde sábado (26), um dia após a tragédia.

O boletim anterior, divulgado às 10h30 desta segunda, dava conta de 60 mortos e 292 desaparecidos.

Ao longo desta segunda, os bombeiros trabalharam para acessar o interior de um ônibus encontrado na noite de domingo (27) nas imediações da área administrativa da Vale. O veículo foi soterrado pela lama da barragem.

O tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros, informou que dois corpos foram retirados do local. Ainda não se sabe se havia mais gente no veículo –os bombeiros continuarão realizando buscas nessa área até as 22h. No sábado (26), outro ônibus da Vale foi encontrado com dez mortos.

Aihara afirmou, ainda, que os bombeiros encontraram nesta segunda vítimas que possivelmente estavam no refeitório da empresa no momento da ruptura da barragem. «O número [de mortes confirmadas] da manhã de amanhã já deve aumentar», pontuou, considerando a quantidade de pessoas que se encontravam no refeitório.

Essas vítimas, segundo ele, foram encontradas em uma região a cerca de 800 metros de onde a construção originalmente foi construída. Ontem, o tenente disse acreditar na possibilidade de que o refeitório tivesse sido arrastado devido à força da lama da barragem.

Aihara disse ainda que, nesta segunda, o trabalho dos bombeiros foi «muito prejudicado» devido à circulação de notícias falsas de que sobreviventes estariam isolados em zonas de mata.

«Imediatamente, deslocamos equipes para essas áreas. Nada foi constatado. Essa situação aconteceu pelo menos 3 vezes», afirmou.

Identificação

A Polícia Civil divulgou, na noite desta segunda, a lista atualizada com os nomes das 31 vítimas identificadas pelo IML até o momento:
  1. Adriano Caldeira Do Amaral
  2. Alano Reis Teixeira
  3. Alex Rafael Piedade
  4. Camila Santos De Faria
  5. Carlos Roberto Deusdedit
  6. Claudio Jose Dias Rezende
  7. Cleosane Coelho Mascarenhas
  8. Cristiano Vinicius Oliveira De Almeida
  9. Daniel Muniz Veloso
  10. David Marlon Gomes Santana
  11. Djener Paulo Las Casas Melo
  12. Duane Moreira De Souza
  13. Edgar Carvalho Santos
  14. Eliandro Batista De Passos
  15. Fabricio Henriques Da Silva
  16. Flaviano Fialho
  17. Francis Marques Da Silva
  18. Janice Helena Do Nascimento
  19. Jonatas Lima Nascimento
  20. Leonardo Alves Diniz
  21. Marcelle Porto Cangussu
  22. Marcelo Alves De Oliveira
  23. Mauricio Lauro De Lemos
  24. Moises Moreira De Sales
  25. Ninrode De Brito Nascimento
  26. Renato Rodrigues Maia
  27. Robson Maximo Goncalves
  28. Roliston Teds Pereira
  29. Wanderson Soares Mota
  30. Wellington Campos Rodrigues
  31. Willian Jorge Felizardo Alves

Tropas israelenses

Nesta segunda, uma comitiva com cerca de 130 militares de Israel começou a auxiliar os trabalhos de buscas das vítimas da barragem. A equipe é composta por médicos, socorristas e especialistas em resgates.

À Folha de S. Paulo, o tenente-coronel Eduardo ngelo afirmou que os equipamentos trazidos pelos israelenses «não são efetivos» para o desastre de Brumadinho. Aihara, no entanto, discordou. «[Os equipamentos] oferecem, sim, recursos positivos ao trabalho dos bombeiros. Todavia, é necessária alguma adaptação às condições que eles estão acostumados a trabalhar», disse.

Segundo ele, os maquinários trazidos pelos israelenses não puderem ser utilizados devido à diferença de topografia e à condição da lama, que não permite grandes deslocamentos desses equipamentos. Apesar disso, o tenente afirmou que integrantes da comitiva israelense trabalharam nas buscas junto aos bombeiros.

Em entrevista exclusiva para o UOL, ​​​​​​​o embaixador israelense no Brasil , Yossi Shelley, defendeu a efetividade da tecnologia empregada em Brumadinho (MG).

«Começamos os trabalhos hoje cedo e até agora ajudamos a resgatar 15 corpos na lama. Não viemos disputar quem é mais forte. Queremos ajudar as famílias, o calor do corpo é o calor da terra. Então nesse caso não funciona. Mas trouxemos, por exemplo, um sonar que pode detectar o corpo, fazer imagem dos corpos na lama», rebateu o diplomata.

UOL


Das 24 mil barragens do Brasil, apenas 780 passaram por fiscalização

No Brasil, existem 790 barragens de rejeitos de mineração como a de Brumadinho (MG) que se rompeu na última sexta-feira (25), e que fazem parte das 24.092 analisadas no relatório da Agência Nacional de Águas (ANA), órgão do governo federal. A maioria das barragens, 9.827, ou 41% do total, são de irrigação, sem relação com a mineração.

Segundo o relatório divulgado pela ANA, referente a 2017, apenas 780 das 24 mil barragens passaram pela vistoria de algum órgão de fiscalização naquele ano – ou seja, pouco mais de 3%. Ao todo, são 43 entidades de fiscalização de barragens, das quais quatro são federais e 39, estaduais.

O documento da ANA revela que 723 barragens são classificadas como «de alto risco». Outras 45 estão com as estruturas comprometidas. O relatório não especifica se elas são barragens de irrigação ou se contêm rejeitos da exploração de minérios.

Em entrevista ao Brasil de Fato, o professor Luiz Jardim, especialista em barragens de rejeitos de mineração, declarou que, apesar de ser mais barato e atender à lógica do capitalismo, o modelo de barragem de rejeitos líquidos, com risco considerável de rompimento, não é a única alternativa.

Jardim também ponderou que, mesmo a estocagem de rejeitos em blocos sólidos, após o processamentos da parte líquida resultante da extração de minérios, apresenta riscos à saúde e ao meio ambiente.

O relatório da ANA foi divulgado em novembro do ano passado. Em relação a 2016, o total de barragens de fiscalizadas caiu 16% em 2017.

Brasil de Fato


Médicos cubanos en Brasil se ofrecen para ayudar en la catástrofe de Brumadinho

Médicos cubanos, radicados en Brasil, han ofrecido su ayuda al Gobierno de país latinoamericano para atender a las víctimas de la catástrofe de Brumadinho, informó el domingo el diario Folha de São Paulo.

El siniestro ocurrió el pasado viernes, cuando la presa de la localidad de Brumadinho, en Minas Gerais, liberó un torrente de lodo que atravesó la cafetería de una mina de hierro a la hora del almuerzo y provocó la desaparición de al menos 200 trabajadores -de los aproximadamente 300- de la instalación.

El grupo de médicos está formado por especialistas, que decidieron quedarse en Brasil, luego de la salida del Ministerio de Salud de la Isla del programa “Más Médicos” en noviembre, y otros, que habían pedido con anterioridad asilo en el país.

“En la universidad juramos ayudar a las personas que necesitan y la tragedia de Brumadinho fue muy triste”, comentó al medio brasileño, Griela Tirse, una de las doctoras que participó en el programa.

Alrededor de 82 galenos cubanos localizados en el municipio brasileño de Minas Gerais se encuentran movilizados desde el viernes, cuando se dió a conocer el suceso por las autoridades del país. La comitiva está integrada por clínicos generales, oftalmólogos y ginecólogos, quienes se encuentran a la espera del llamado del gobierno del país latinoamericano.

“Muchas veces ustedes buscaban a los médicos cubanos cuando estaban trabajando por OPS y Cuba. Estamos presenciando todavía en Brasil, ahora para trabajar de forma libre y ayudar al pueblo brasileño. No olviden, todavía somos médicos y el pueblo necesita”, escribió en Twitter el médico cubano, Omar Ramos Martínez.

A la par, los galenos también han recolectado alimentos y ropas para donar a los trabajadores damnificados por el incidente en la presa.

Durante el último mes, varios médicos cubanos que habían tomado la decisión de permanecer en Brasil denunciaron la conducta “discriminatoria” del gobierno del país, al no tenerlos en cuenta para llenar las nuevas vacantes disponibles en el programa “Más Médicos”.

Recientemente, el Ministerio de Salud de Brasil comenzó un operativo para localizar a los especialistas de la salud de la Isla dispersos por el territorio. A partir de esta iniciativa, se prevé la apertura de cursos preparatorios para los cubanos, con vista al examen de revalidación en enero.También se informó de la habilitación de un canal dentro del ministerio brasileño, donde los galenos podrían  presentar cualquier duda o inclusive, reportar casos de acoso o amenazas.

Ciber Cuba

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