Bolsonaro asegura que hará todo lo posible «dentro de la legalidad» contra Venezuela y Cuba

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Bolsonaro: Haremos todo lo posible «dentro de la legalidad» contra Cuba y Venezuela

El presidente electo de Brasil, Jair Bolsonaro, afirmó este martes, 18 de diciembre, que su gobierno hará todo lo posible, «dentro de la legalidad, dentro de la democracia» contra los gobiernos de Cuba y Venezuela.

«Todo lo que podamos hacer dentro de la legalidad, dentro de la democracia, contra esos países (Cuba y Venzuela), lo vamos a hacer», sostuvo en una conexión en directo a través de la red social Facebook.

El exmilitar de 63 años, que no esconde su aversión con los gobiernos de izquierda, reiteró que no fueron invitados a su ceremonia de asunción del próximo 1° de enero en Brasilia «ni el dictador cubano» Miguel Díaz-Canel ni el «dictador venezolano» Nicolás Maduro.

«A fin cuentas es una fiesta de la democracia. Ahí no existen elecciones y cuando existen son sospechosas de fraude, entonces para nosotros no interesa», declaró. «La mejor manera de apoyar al pueblo venezolano es no invitando al señor Nicolás Maduro», agregó.

Durante su campaña electoral, Bolsonaro pidió el voto afirmando que Brasil podría transformarse en una nueva Venezuela si la elección la ganaba su rival de izquierda Fernando Haddad (Partido de los Trabajadores, PT).

Un día después de su victoria, Bolsonaro descartó cualquier eventual intervención militar en Venezuela a pesar de las «serias dificultades» causadas por la «dictadura» de Maduro.

Como los otros países vecinos de Venezuela, Brasil ha recibido importantes contingentes de migrantes de ese origen.

Bolsonaro ya tuvo su primer encontronazo con La Habana, después de que sus críticas y sus anuncios de que impondría nuevas condiciones a las misiones médicas cubanas conocidas como «Mais Médicos» provocara la indignación de la isla, que decidió retirar a los más de 8.300 profesionales que tenía desplegados en Brasil.

En su conexión en directo, el mandatario electo reiteró que su gobierno va a «denunciar y revocar» el Pacto Mundial para la Migración de Naciones Unidas, firmado la semana pasada en Marrakech (Marruecos) por cerca de 160 países, entre ellos el actual gobierno de Brasil.

«Desgraciadamene, Brasil, con el actual canciller (Aloysio Nunes), firmó el pacto. No estamos en contra de los inmigrantes, pero tenemos que tener un criterio bastante riguroso para entrar en Brasil. Vamos a denunciar y revocar ese pacto por la inmigración», advirtió.

El Universal


Bolsonaro diz que fará tudo o que puder ‘dentro da legalidade’ contra Venezuela e Cuba

Crítico frequente de Cuba e Venezuela, o presidente eleito Jair Bolsonaro ( PSL ) voltou a se referir aos governos dos dois países na noite desta terça-feira. Num vídeo publicado nas redes sociais, ele afirmou que agirá contra eles, acrescentando que entre os integrantes do Programa Mais Médicos havia agentes cubanos.

— Tudo o que pudermos fazer dentro da legalidade e da democracia contra esses países, nós faremos — diz Bolsonaro.

O presidente eleito retomou ainda a questão do «desconvite» feito ao venezuelano. Segundo fontes no Itamaraty, a recomendação inicial da equipe de Bolsonaro foi convidar os chefes de Estado e governo de todos os países com os quais o Brasil tem relações diplomáticas. Só depois o Ministério das Relações Exteriores recebeu orientação de excluir Cuba e Venezuela da lista, o que o obrigou a fazer uma segunda comunicação aos dois governos, num «desconvite». No vídeo,  Bolsonaro afirmou que a «melhor forma de apoiar o povo venezuelano» é não convidando Maduro.

— Não convidamos o ditador cubano nem o ditador venezuelano. Afinal de contas, é uma festa da democracia. Lá não existem eleições e quando existem são suspeitas de fraude. Então, para nós, não interessa — completa Bolsonaro.

Ao se referir a Cuba, Bolsonaro retomou suas críticas à participação do país caribenho no Programa Mais Médicos. Sem apresentar provas, ele afirmou que parte dos integrantes não era formada por médicos, mas por funcionários destinados a vigiar «o trabalho escravo».

— Os 200 primeiros que foram embora eram agentes cubanos ou integrantes do Exército. Eles estavam aqui vigiando e tomando conta do trabalho escravo praticado por eles (cubanos) com a conivência do PT e saíram porque poderiam ser checados por nós. Temos a confirmação de que não tinham nada a ver com a medicina — diz o ex-capitão.

Em novembro, após o presidente eleito afirmar que pretendia modificar os termos de colaboração com o país caribenho, Havana decidiu se retirar do programa em vigor há cinco anos que traz médicos de outros países para atuarem em regiões em que há déficit de profissionais de saúde. A maioria dos integrantes do programa (51%) vinha de Cuba, após acordo de parceria do Ministério da Saúde do Brasil com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).

Pacto de Imigração

Bolsonaro falou também do anúncio feito na semana passada pelo futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, de que o Brasil deverá sair do pacto sobre migrações da ONU, recém-aprovado pelo atual governo brasileiro em uma conferência no Marrocos. O Pacto Global para uma Migração Segura, Ordenada e Regular teve a adesão de 164 países, mas sofreu a oposição dos Estados Unidos e de países governados pela extrema direita nacionalista, como Hungria e Polônia.

Em sua declaração, o presidente eleito atacou a imigração em termos genéricos, mas deu a entender que se referia à imigrantes muçulmanos na Europa.

— Vocês sabem da história dessa gente. Eles têm algo dentro de si que não abandona suas raízes. Eles querem fazer valer sua cultura, os seus direitos lá de trás e seus privilégios. A França está sofrendo isso. Não queremos isso para o Brasil. Para entrar no país deve haver um critério rigoroso. No que depender de mim enquanto chefe de Estado, eles não entrarão — afirma.

O Brasil tem cerca de 1 milhão de estrangeiros residentes, apenas um terço dos 3 milhões de brasileiros que vivem no exterior. O pacto sobre migração não cria obrigações legais para os países signatários; seu objetivo é coordenar as políticas nacionais de imigração, de modo a combater o tráfico de pessoas e facilitar a regularização da situação dos imigrantes.

Ao criticar a decisão do futuro governo de abandonar o acordo, o atual chanceler, Aloysio Nunes Ferreira, lembrou que o objetivo do Brasil ao endossar o o pacto não é apenas a proteção dos estrangeiros que vivem no país, mas dos brasileiros no exterior.

O Globo


Bolsonaro vai ‘denunciar e revogar’ pacto migratório da ONU

O presidente eleito afirmou nesta terça-feira (18) que vai “denunciar e revogar” o Pacto Global pela Migração, firmado na semana passada, em Marraquexe, no Marrocos, por cerca de 160 países, incluindo o Brasil.

Na ocasião, Jair Bolsonaro já havia criticado a decisão do atual ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, mas não havia dito que retiraria o Brasil do acordo internacional.

No entanto, em transmissão ao vivo pelo Facebook na noite desta terça-feira (18), o presidente eleito confirmou que o País não continuará no pacto da ONU. Segundo informações da agência “EBC“, ele afirmou:

“Infelizmente, o Brasil, com o atual ministro de Relações Exteriores, assinou o pacto. (…) Tem de ter critério rigoroso para entrar no Brasil. Vamos denunciar e revogar esse pacto pela migração.”

Bolsonaro citou a França como exemplo de país que estaria sofrendo com a entrada de imigrantes:

“Acho que todos estão vendo o que está havendo na França. Está insuportável viver em alguns locais. Os que foram pra lá, o povo francês acolheu, mas essa gente não abandona suas raízes, seus direitos lá de trás e seus privilégios. A França está sofrendo. Nós não queremos isso para o Brasil.”

Apesar de o presidente eleito não ter dito, no caso da França, a qual grupo étnico ou religioso se referia, é possível imaginar que ele estava falando dos muçulmanos.

Ao longo dos últimos anos, a França foi um dos vários países da Europa que abriram suas portas para milhares de imigrantes ilegais do Oriente Médio, adicionando uma grande quantidade de extremistas islâmicos no seu quadro social.

Renova Mídia


Bolsonaro faz hoje primeira reunião com os 22 ministros indicados

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, desembarca hoje (19) em Brasília para comandar a primeira reunião ministerial com sua equipe completa. Os 22 ministros já indicados deverão estar presentes na residência oficial da Granja do Torto, utilizada por Bolsonaro como residência oficial quando está em Brasília.

A previsão é de que a reunião comece por volta das 10h e termine às 16h. Não há detalhes sobre pauta nem entrevistas. Bolsonaro pretende retornar para o Rio de Janeiro às 19h. Depois, só voltará a Brasília às vésperas da cerimônia de posse. A data ainda está sendo fechada entre 27 e 29 de dezembro.

Ontem (18), vários ministros já indicados se reuniram com suas equipes no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, que se transformou em gabinete de transição desde 5 de novembro. Eles usaram o dia para finalizar o desenho da estrutura e as prioridades que terão de tocar a partir de janeiro.

A expectativa é de que esse tema seja tratado na reunião pelo presidente eleito. Ontem, em transmissão ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro reconheceu que a “barra vai ser pesada”, tão logo assuma o poder, e pediu ajuda de todos para governar.

“Está chegando o grande dia: 1º de janeiro, quando iniciaremos o nosso governo. Mais do que nunca, preciso de vocês ao nosso lado porque a barra vai ser pesada. Ninguém acreditava. Ninguém que estava lá no poder acreditava nessa vitória. Teremos problemas lá na frente? Sim. Mas acredito em Deus e no apoio de vocês.”

A primeira reunião ministerial, com a equipe incompleta, foi conduzida por Bolsonaro no momento em que ele ainda escolhia nomes para o primeiro escalão de governo.

Istoé

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