Brasil: Haddad suma el apoyo del partido de Ciro Gomes

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Ciro Gomes anunció su apoyo a Fernando Haddad de cara a la segunda vuelta electoral en Brasil

El Partido Democrático Laborista (PDT), que postuló a Ciro Gomes, el tercero más votado en las elecciones presidenciales del domingo, anunció su apoyo en la segunda vuelta a Fernando Haddad para frenar «las fuerzas atrasadas de Brasil», en referencia al ultraderechista Jair Bolsonaro.

«La Ejecutiva Nacional del PDT, reunida el miércoles en la sede nacional del partido, en Brasilia, declara su apoyo crítico a la candidatura de Fernando Haddad para evitar la victoria de las fuerzas más reaccionarias y atrasadas de Brasil y el derrocamiento de la democracia», señaló el PDT a través de una nota divulgada al término del encuentro partidario.

El presidente del PDT, Carlos Lupi, dijo al final de la reunión que apoyar a Bolsonaro es respaldar «un golpe que puede ser legitimado por el voto popular, lo que aumenta aún mas el riesgo de la democracia brasileña».

«Nosotros ya sufrimos el (golpe militar) de 1964. Somos hijos y nietos de la dictadura. No olvidamos esa memoria y ese es el riesgo que queremos prevenir», aseguró Lupi en declaraciones a periodistas y al explicar el apoyo «crítico» del PDT a Haddad.

Bolsonaro, que obtuvo el 46,03 % de los votos el domingo, tendrá que dirimir la Presidencia en una segunda vuelta el 28 de octubre con Haddad, que recibió el 29,28 %, ya que ninguno de los candidatos obtuvo más de la mitad de los sufragios en la primera vuelta.

Los laboristas aclararon que su apoyo a Haddad será un respaldo «crítico», algo que ya había anticipado Lupi el lunes.

Según Lupi, el PDT no integrará la coordinación de la campaña de Haddad; no hará demandas de propuestas y no formará parte de la gestión del petista si es elegido. El presidente negó también que Ciro Gomes vaya a subir en el estrado del candidato del PT.

El plan de la leyenda, completó, es comenzar a preparar la disputa de 2022.

Ciro Gomes, que no habló con la prensa al finalizar la reunión, solo gritó: «Abajo el fascismo, viva la democracia».

La decisión de los laboristas no sorprende ya que el lunes el presidente del Partido había anticipado que el PDT no apoyaría a Bolsonaro y que estudiaría un apoyo crítico a Haddad.

Gomes, que desde la campaña había evidenciado su rechazo a Bolsonaro por considerarlo un neofascista y hasta llegó a compararlo con un «nazi», también había señalado que a Haddad le faltaba «garra» para gobernar a Brasil.

En la distribución de apoyos, Haddad ha sido el más beneficiado ya que recibió el respaldo del Partido Socialista Brasileño (PSB, séptima minoría en la Cámara con 32 diputados) y del Partido Socialismo y Libertad (PSOL, 10 diputados), cuyo candidato fue el activista Guilherme Boulos, que sólo recibió un 0,58 % de los votos.

Bolsonaro, por su parte, sólo ha recibido hasta ahora el respaldo del Partido Laborista Brasileño (PTB), una formación salpicada por numerosos escándalos de corrupción y que sólo contará con diez diputados en el futuro Congreso.

Infobae


PDT de Ciro Gomes anuncia ‘apoio crítico’ a Fernando Haddad no segundo turno

O PDT anunciou nesta quarta-feira (10) que dará «apoio crítico’ a Fernando Haddad (PT) no segundo turno da eleição. Haddad disputará a Presidência da República com Jair Bolsonaro (PSL).

A decisão foi anunciada em uma nota, divulgada pelo partido, após reunião da Executiva Nacional.

«A Executiva Nacional do PDT, reunida nesta quarta-feira na sede nacional do partido, em Brasília, declara seu apoio crítico à candidatura de Fernando Haddad para evitar a vitória das forças mais reacionárias e atrasadas do Brasil e a derrocada da democracia», informou o partido.

Na última segunda-feira (8), o presidente do PDT, Carlos Lupi, já havia afirmado ao G1 que o partido «jamais» apoiaria Bolsonaro e estudava dar «apoio crítico» a Haddad.

Nesta quarta, Lupi declarou que Ciro Gomes não subirá em palanque com Haddad, e que esta é uma «decisão institucional».

«Não faremos nenhuma reivindicação. Por isso que a gente fala que é o voto crítico. É voto sem participação em campanha. Não queremos, já está clara a nossa posição, a participação em nenhum governo se Fernando Haddad ganhar a eleição», afirmou.

Segundo o presidente do PDT, «a partir de agora», o partido «está decidindo lançar a candidatura Ciro 12 em 2022» – Ciro Gomes, porém, já disse que a eleição de 2018 seria a última.

Ciro Gomes
No primeiro turno, o candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, ficou em terceiro lugar. Ex-governador do Ceará e ex-ministro da Integração Nacional, ele recebeu 13,3 milhões de votos (12,47%).

No último domingo (7), logo após a confirmação o resultado do primeiro turno, Ciro Gomes foi questionado sobre quem apoiaria no segundo turno e respondeu «ele, não», uma referência ao movimento #EleNão, contrário a Jair Bolsonaro.

Ao deixar o encontro do PDT desta quarta-feira, Ciro afirmou: «Abaixo o fascismo! Pela democracia! Abaixo a ditadura! Ditadura nunca mais!»

G1


Saiba quais partidos definiram apoio no segundo turno da eleição presidencial

Com a confirmação de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) no segundo turno das eleições presidenciais, os demais partidos começaram a definir a posição que adotarão no pleito.

No primeiro turno, Bolsonaro obteve 49,2 milhões de votos (46,03%) e Haddad, 31,3 milhões (29,28%). O segundo turno está marcado para o dia 28.

Saiba abaixo quais são as posições adotadas pelos partidos no segundo turno (em ordem alfabética):

DC: O partido de Eymael, que disputou o primeiro turno, decidiu nesta terça por uma posição de neutralidade no segundo turno. Com isso, os filiados estão liberados para votar em qualquer um dos dois candidatos.

DEM: O presidente do DEM, Antônio Carlos Magalhães Neto, divulgou nota nesta quarta-feira (10) anunciando que o partido não apoiará no segundo turno da disputa pelo Palácio do Planalto nem Jair Bolsonaro nem Fernando Haddad. O comunicado do DEM destaca que os integrantes da legenda terão liberdade para apoiar quem quiserem. O próprio ACM Neto se manifestou a favor de Bolsonaro.

Novo: O partido, que concorreu no primeiro turno com João Amoêdo, confirmou nesta terça-feira (9) que não vai apoiar nem Bolsonaro nem Haddad. No entanto, a sigla declarou, em nota aos militantes, que é «absolutamente» contrária ao PT, que, segundo o Novo, «tem ideias e práticas opostas às nossas».

Patriota: O candidato do partido à Presidência da República, Cabo Daciolo, afirmou que não apoiará nenhum dos dois candidatos que disputarão o segundo turno.

PDT: O partido do presidenciável Ciro Gomes, o PDT, anunciou «apoio crítico» a Fernando Haddad a fim de «evitar a vitória das forças mais reacionárias e atrasadas do Brasil». Na eleição presidencial, Ciro Gomes terminou o primeiro turno em terceiro lugar, com 13,3 milhões de votos.

Podemos: Em nota divulgada nesta quarta, o partido anunciou que permanecerá neutro no segundo turno. A sigla liberou a militância para apoiar, individualmente, qualquer um dos candidatos.

PP: A sigla divulgou um documento nesta terça em que declara que manterá postura de “absoluta isenção e neutralidade” no segundo turno. A legenda integra o chamado bloco do «Centrão» e no primeiro turno do pleito havia participado da coligação do candidato do PSDB, Geraldo Alckmin.

PPL: Em nota divulgada nesta terça, o PPL, que concorreu no primeiro turno com João Goulart Filho, declarou apoio a Fernando Haddad. Filho do ex-presidente Jango, Goulart Filho disse no comunicado que o país corre um «grande risco» diante da possibilidade de Bolsonaro se eleger no segundo turno.

PPS: O presidente do partido, Roberto Freire, anunciou nesta quarta (10) que o partido fará oposição às duas candidaturas por considerar que os dois projetos de governo ‘flertam com didaturas’.

PSB: Neutro no primeiro turno, o partido definiu nesta terça o apoio à candidatura de Fernando Haddad. A cúpula da legenda também resolveu liberar os diretórios regionais de São Paulo e do Distrito Federal, onde os candidatos do PSB, Márcio França e Rodrigo Rollemberg, respectivamente, disputarão o segundo turno ao governo estadual.

PSD: O partido, que apoiou Geraldo Alckmin no primeiro turno, se declarou neutro no segundo turno e liberou os filiados a declararem apoio individual a qualquer um dos dois candidatos.

PSDB: Em reunião nesta terça, a Executiva Nacional do partido, que disputou o primeiro turno com Geraldo Alckmin, decidiu ficar neutro no segundo turno. A cúpula do PSDB, porém, decidiu liberar as direções estaduais da legenda a e os filiados a se posicionarem como quiserem nas unidades da federação.

PSOL: O partido, que disputou o primeiro turno com Guilherme Boulos, declarou que irá apoiar o candidato do PT, Fernando Haddad, no segundo turno. A decisão foi tomada pela Executiva Nacional do partido após reunião na segunda (8).

PR: O líder do partido na Câmara, deputado José Rocha (BA), informou nesta quarta (10) que a legenda decidiu não declarar apoio nem a Bolsonaro nem a Haddad no segundo turno. O PR resolveu liberar seus filiados para manifestarem apoio a quem quiserem. O líder do PR ressaltou que não se trata de neutralidade. «O PR se colocou numa posição de liberar todos os seus representantes. Temos parlamentares que apoiam Bolsonaro e outros, Haddad», justificou.

PTB: Em nota divulgada nesta terça, o partido anunciou apoio a Bolsonaro. Segundo a nota, as propostas econômicas do candidato do PSL são o principal motivo do apoio.

PRB: O partido decidiu não apoiar Haddad nem Bolsonaro. Informou ter liberado os filiados a votar em quem quiserem, conforme o interesse local.

Rede Sustentabilidade: O partido da candidata derrotada Marina Silva decidiu recomendar aos filiados e simpatizantes «nenhum voto» em Jair Bolsonaro, mas ressalvou que não apoia Fernando Haddad e que será o oposição ao futuro governo, seja qual for o vencedor da eleição.

Solidariedade: Nesta quarta, o partido declarou que ficará neutro na disputa do segundo turno. A sigla liberou os diretórios e seus correligionários a se posicionarem «de acordo com a realidade local dos estados» e orienta o apoio a somente quem «respeitar a Constituição vigente» e “manter o compromisso com a democracia”.

PSC: Em reunião na quarta-feira, a executiva nacional do partido decidiu por unanimidade dar apoio a Bolsonaro. O PSC explicou que defende bandeiras liberais na economia e conservadoras nos costumes e que, por isso, vê as propostas do candidato do PSL como as melhores para o país.

MDB: Na quinta-feira (11), o presidente do partido, senador Romero Jucá (MDB-RR), anunciou que a sigla vai ficar neutra no segundo turno. «Nós não vamos apoiar nenhum dos dois candidatos. Estamos liberando os membros do MDB para votarem de acordo com a sua consciência”, disse Jucá.

G1


Bolsonaro: «Un saludo a Macri, que terminó con la Dilma Kirchner»

Confiado en que ganará con amplio margen el ballottage del 28 de octubre, el candidato presidencial ultraderechista de Brasil Jair Bolsonaro resaltó que quiere reunirse cuanto antes con el presidente Mauricio Macri, a quien felicitó por haber puesto fin a 12 años de gobiernos kirchneristas en la Argentina.

«Ante todo, un abrazo a Macri, que terminó con la ‘Dilma Kirchner'», respondió a LA NACION en referencia a la exmandataria argentina Cristina Kirchner, a quien comparó con la destituida presidenta brasileña Dilma Rousseff, del Partido de los Trabajadores (PT).

Tras reunirse con unos 300 candidatos de su agrupación, el Partido Social Liberal (PSL), que resultaron elegidos en la primera vuelta electoral del último domingo, Bolsonaro realizó una breve conferencia de prensa de la que participó LA NACION en el hotel Windsor Barra de Río de Janeiro. Allí reafirmó su voluntad de fortalecer el Mercosur en un eventual gobierno suyo.

«El Mercosur tiene su valor, pero fue desfigurado por el PT. No abandonaremos el Mercosur, pero no será guiado por cuestiones ideológicas», resaltó y cuestionó la gran deuda adquirida por Venezuela con empresas brasileñas durante las administraciones de Luiz Inacio Lula da Silva primero y Rousseff luego.

«Tenemos la voluntad negociar con nuestros hermanos latinoamericanos, con todos, pero no como lo venía haciendo el PT, priorizando la cuestión ideológica. Queremos una América del Sur con cada país independiente, obviamente, pero unida para el bien de todos. Haremos negocios con todo el mundo, y en lo que depende de mí y del Congreso, buscaremos muchas alianzas», agregó.

La Nación


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