Brasil: el PT denunció en el TSE a Bolsonaro por financiamiento ilegal de la campaña

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PT aciona Justiça Eleitoral por financiamento ilegal de campanha contra o partido

O PT entrou na tarde desta quinta-feira (18) com pedido de investigação judicial no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A ação, para investigar suposto abuso do poder econômico ou político e uso indevido dos meios de comunicação, foi movida pela senadora Gleisi Hoffmann, que cobra providências em relação ao que chamou de «fábrica de mentiras» do candidato Jair Bolsonaro (PSL).

A Folha mostrou nesta quinta que empresas estão comprando pacotes de disparos em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp e preparam uma grande ação para a próxima semana, que antecede o segundo turno.

A prática é considerada ilegal já que se trata de doação de campanha por empresas, o que é proibido por lei, e, ainda por cima, não é declarada.

O partido ainda pede a interrupção imediata do envio de mensagens de cunho político pelas agências.

«Vem à tona submundo do WhatsApp que sustenta a fábrica de mentiras do deputado Jair Bolsonaro. Ódio ao PT financiado por esquema de caixa dois, completamente ilegal. Popularidade comprada», escreveu a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, em uma rede social em que também compartilhou uma imagem da primeira página da Folha.

Para ela, estão caracterizadas as práticas de caixa dois, lavagem de dinheiro e fraude às eleições. “Isso mostra que a onda que se teve não foi uma onda de convencimento do eleitorado pelas causas ou pela proposta do candidato, mas foi construída nos subterrâneos da internet com uma fábrica de mentiras”, afirmou a senadora, em entrevista em Curitiba.

Na ação, o PT pede que Bolsonaro fique inelegível por oito anos. Além disso, que «seja determinado ao serviço do Whatsapp que apresente, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, plano de contingência capaz de suspender o ato que dá causa a presente ação, qual seja, ao disparo em massa de mensagens ofensivas ao candidato Fernando Haddad e aos partidos que integram a Coligação “O Povo Feliz de Novo”, sob pena de suspensão de todos os serviços do aplicativo de mensagens Whatsapp até cumprimento da determinação».

No processo, aparecem como réus o candidato à Presidência, Jair Bolsonaro, seu vice, general Hamilton Mourão, o empresário Luciano Hang, o Facebook, e as agências Quickmobile, Yacows, Croc Services e SMS Market.

A ação pede que sejam requeridos a Luciano Hang os documentos referentes aos contratos, além da quebra de sigilo bancário, telefônico e telemático do empresário e das agências envolvidas.

Segundo o documento, «tais condutas são ilegais, uma vez que consubstanciam, a um só tempo, doação de pessoa jurídica, utilização de perfis falsos para propaganda eleitoral e compra irregular de cadastros de usuários».

Manifestações
Após a publicação da reportagem pela Folha, o candidato Jair Bolsonaro, seu filho Flávio Bolsonaro e alguns apoiadores usaram o Twitter para manifestações contra a reportagem.

Carlos Bolsonaro ironizou a Folha nesta quinta-feira pela manhã. «A foice de SP junto com a petralhada não se cansa de contar meias verdades ou mentiras descontextualizadas. O desespero de ambos é justificável! Vão perder a boquinha que o partido mais corrupto do Brasil bancou ao longo de seu tempo no poder!», diz o tuíte.

Jair Bolsonaro também se manifestou. «Apoio voluntário é algo que o PT desconhece e não aceita. Sempre fizeram política comprando consciências. Um dos ex-filiados de seu partido de apoio, o PSOL, tentou nos assassinar. Somos a ameaça aos maiores corruptos da história do Brasil. Juntos resgataremos nosso país!»

PSOL aciona justiça para impor regras ao WhatsApp contra fake news
O PSOL também entrou na noite desta quinta-feira (18) com uma representação no TSE na qual solicita a imposição de regras ao WhatsApp para impedir a circulação de notícias falsas.

O partido exige que o descumprimento das normas acarrete em suspensão do aplicativo até o final da eleição.

Segundo a ação, o aplicativo tem concorrido para o desequilíbrio das eleições, em total descompasso com a legislação eleitoral.

«Inúmeras são as situações diariamente noticiadas de que as mensagens que circulam nos grupos de WhatsApp, sem qualquer acompanhamento e cuidado com a legislação, tem desequilibrado o pleito eleitoral, especialmente porque chegam a milhões de pessoas e muitas têm como principal meio de se informar o grupo de mensagens, o que facilita o trabalho de quem divulga notícias falsas, ofensivas e inverídicas», diz o documento.

Folha


Empresas cercanas a Bolsonaro financian mentiras en WhatsApp contra PT

Diversas empresas que comulgan con la candidatura del abanderado del Partido Social Liberal (PSL) de Brasil, Jair Bolsonaro, concretaron la compra de un servicio de WhatsApp llamado Disparo Masivo, para enviar múltiples mensajes en contra del Partido de los Trabajadores (PT), formación política que apoya a Fernando Haddad en la carrera por la Presidencia del país suramericano.

Este tipo de servicios, que instaló una campaña difamatoria, es ilegal de acuerdo con la legislación electoral brasileña por considerarse un financiamiento no declarado. El reglamento electoral del país suramericano es claro y prohibe cualquier patrocinio de campaña por empresas.

El plan de difamación digital utiliza bases de datos vendidas por agencias de estrategia digital, mientras que las acciones ligadas a la compra de datos de usuarios están igualmente prohibidas en el código electoral brasileño.

Los contratos concretados por estas empresas llegan a 12 millones de reales, unos 3.2 millones de dólares.

Asimismo, el medio de comunicación brasileño señaló que la tienda departamental Havan, Quickmobile, Yacows, Croc Services y SMS Market son unos de los consorcios inculpados en esta estrategia de difamación mediática contra Haddad y su partido.

«No tenemos esa necesidad, hice un live hace un momento, no está impulsada y ya ha dado 1,3 millones de visualizaciones, ¿cuál es la necesidad de impulsar? Digamos que tengo 2.000 amigos. Mando para mis amigos y se hace viral», destacó Luciano Hang, dueño de Havan al ser interrogado al respecto.

Telesur


La última carta de Haddad: denunció aporte ilegal de empresarios a Bolsonaro destinado a «fake news»

l candidato izquierdista a la presidencia de Brasil, Fernando Haddad, denunció el jueves que su rival Jair Bolsonaro creó una organización criminal con empresarios para difundir noticias falsas por WhatsApp, como parte de la campaña electoral del día 28, a la que el ultraderechista llega como favorito.

«Mi adversario está usando un crimen electoral para obtener ventaja. Él que decía que hace la campaña más pobre, pero fue desmentido. Está haciendo la campaña más rica del país con dinero sucio», tuiteó el candidato del Partido de los Trabajadores (PT).

Haddad anunció que presentará denuncias ante la Policía Federal y la justicia electoral, horas después de que el diario Folha de S.Paulo revelara que varias empresas están comprando paquetes de difusión en masa de mensajes contra el PT en WhatsApp y que preparan una gran acción para la próxima semana.

Según esta investigación, varias compañías financiaron estos paquetes, que supondrían el envío de centenas de millones de mensajes, por un precio de 12 millones de reales (3,25 millones de dólares) por paquete.

Las acciones coordinadas a las que se refiere la investigación constituirían un delito electoral, ya que la ley brasileña prohíbe la donación a campañas por parte de empresas.

«Folha comprueba hoy que el diputado Bolsonaro creó una verdadera organización criminal con empresarios que, a través de la caja 2, dinero sucio, patrocinan disparos de mensajes mentirosos en WhatsApp», escribió Haddad en Twitter.

El Partido de los Trabajadores (PT) también indicó en una nota emitida este jueves haber pedido a la Policía Federal que abra una investigación sobre las «prácticas criminales del diputado Jair Bolsonaro».

Haddad lleva semanas denunciando el uso irregular de las redes sociales que realiza Bolsonaro, quien goza de una enorme popularidad en internet.

En la primera vuelta del 7 de octubre, Bolsonaro obtuvo 46% de los votos, frente a 29% de Haddad. La última encuesta de Ibope sobre la segunda vuelta da al excapitán del Ejército un 59% de intenciones de voto, frente a 41% para el exalcalde Sao Paulo.

El sondeo mostró además que por primera vez el índice de rechazo de Haddad superó al de Bolsonaro, reputado por sus declaarciones misóginas, homófobas y racistas y su justificación de la dictadura militar (1964-85).

Ámbito


HADDAD APONTA 156 EMPRESÁRIOS ENVOLVIDOS NA FRAUDE DE BOLSONARO

O candidato da frente democrática, Fernando Haddad (PT), anunciou nas redes sociais que há a informação de 156 empresários envolvidos no escândalo divulgado pela Folha de S.Paulo. O caso trata de um esquema milionário bancado por empresas para movimentar grupos de WhatsApp com notícias falsas contra o PT e Haddad e assegurar a vitória de Jair Bolsonaro, fraudando as eleições.

«Temos a informação de que 156 empresários estão envolvidos nesse escândalo. As pessoas vão ser chamadas a depor. Ele deixou rastro e nós vamos atrás», anunciou Haddad nas redes sociais.

«Vamos acionar a Polícia Federal e a Justiça Eleitoral para impedir Bolsonaro de agredir violentamente a democracia como ele tem feito conluio com dinheiro de caixa 2 para violar a vontade popular é crime. Ele que foge dos debates não vai poder fugir da Justiça», acrescentou Fernando Haddad.

Haddad disse ainda que Bolsonaro deixa rastro e cogita pedir prisão por ação ilegal. Segundo Haddad, uma possibilidade é inclusive a de prisões em flagrante, pois se trataria de um «crime continuado» — ou seja, que continua sendo cometido. O candidato falou também de pedidos de prisão preventiva para que haja «normalidade democrática» nesta reta final de segundo turno.

Brasil 247


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