El PT oficializa la candidatura presidencial de Lula, preso hace 120 días

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PT oficializa candidatura de Lula, preso político hace 120 días

El Partido de los Trabajadores (PT) de Brasil oficializará hoy en su Convención Nacional, en Sao Paulo, la candidatura presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva, preso político hace 120 días en la ciudad de Curitiba.

Condenado sin pruebas a 12 años y un mes de cárcel en el ámbito de la cuestionada operación anticorrupción Lava Jato, que conduce el juez federal Sergio Moro, y víctima de sucesivas maniobras judiciales para impedir su liberación, Lula lidera con holgura todas las encuestas de intención de voto realizadas hasta ahora.

Según confirmó la víspera la presidenta nacional del PT, Gleisi Hoffmann, todavía no está definido quien concurrirá como aspirante a la vicepresidencia de la República en la fórmula encabezada por Lula.

Ese nombre será anunciado solo la víspera del registro de la candidatura, o sea, el 14 de agosto, señaló Hoffmann y puntualizó que no hubo ninguna modificación en la jurisprudencia que obligue a definir un vice hasta el día 6.

Por eso decidimos mantener lo que siempre hicimos en las otras elecciones, reafirmó.

Hoy también proclamaran sus candidatos presidenciales los partidos de la Social Democracia Brasileña (PSDB), Podemos, Red Sustentabilidad y el Partido Novo (PN).

Los tucanos del PSDB oficializarán para la contienda en las urnas en octubre próximo al ex gobernador de Sao Paulo Geraldo Alckmin, identificado como el candidato del golpe y quien ya recibió el apoyo de los partidos Demócrata, Laborista Brasileño (PTB, por sus siglas en portugués), Social Democrático (PSD) y Solidaridad.

Alckmin se hará acompañar de la senadora Ana Amélia, del Partido Progresista (PP), como aspirante a la vicepresidencia. Una elección que, de acuerdo con el columnista del diario digital Brasil 247 Mauro Lopes, marca un giro histórico del PSDB hacia la extrema derecha.

Ana Amélia, acotó el analista, recuerda en todo a la líder del Frente Nacional francés, Marine Le Pen, que comanda una de las principales agrupaciones europeas de extrema derecha, de perfil racista y lazos con grupos fascistas.

En esta propia jornada, el partido Podemos confirmará como su contendiente presidencial al senador Alvaro Dias y el Partido Novo (PN) al banquero y fundador de esa agrupación política, Joao Amoedo.

Mientras, la Red proclamará como su aspirante al Palacio de Planalto a Marina Silva, ex candidata a la Presidencia de la República y que pudiera elegir como vice al actor Marcos Palmeira, el presidente del club de fútbol Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, o el economista Ricardo Paes de Barros.

Los primeros partidos en oficializar los nombres de quienes los representarán en las boletas el 7 de octubre próximo fueron el Partido Democrático Laborista (PDT), que llevará a Ciro Gomes; el Partido Socialismo y Libertad (PSOL), con Guilherme Boulos, y el Social Liberal (PSL) del representante de la extrema derecha Jair Bolsonaro.

Esta semana el Partido Comunista de Brasil (PCdoB) ratificó la candidatura presidencial de Manuela d’Avila y el gobernante Movimiento Democrático Brasileño (MDB) la del ex ministro de Hacienda Henrique Meirelles.

Prensa Latina


PT lança hoje candidatura do ex-presidente Lula, mas negociação sobre nome de vice continua

O PT vai homologar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva às eleições de 2018 na convenção do partido, que acontece hoje, em São Paulo, e poderá não indicar o vice da chapa do partido. A informação foi dada pela presidente nacional do partido, senadora Gleisi Hoffmann (PR), após se reunir com o ex-presidente em Curitiba. Segundo ela, a decisão “a priori” é manter a estratégia de definir o vice de Lula e possíveis coligações partidárias no dia 14 de agosto, véspera do prazo final para o registro das candidaturas junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Durante todo o dia de ontem surgiram rumores de que o PT precisaria definir o vice da chapa de Lula depois do alerta de advogados de que a legislação eleitoral prevê que a escolha de candidatos a presidente e vice deveria acontecer até 24 horas depois do prazo final para as convenções, que vence neste domingo. Também circulou a informação de que a aliança com o PCdoB estaria fechada e o nome mais cotado para integrar a chapa petista seria o da deputada estadual Manuela D’Ávila. Isso mudaria a estratégia do PT e levou Gleisi Hoffmann e o coordenador do programa de governo do partido, Fernando Haddad, a Curitiba, na tarde de ontem, para discutir o assunto com Lula.

“Nós avaliamos aqui em manter a priori a estratégia da traçada, ou seja, de delegar à comissão executiva a definição da candidatura a vice para perto da inscrição da candidatura, dia 14, assim como também as coligações”, afirmou Gleisi. Segundo ela, o partido foi pego de surpresa com a notícia e está se baseando na atual legislação e na jurisprudência vigente para manter a decisão. “Não houve nenhuma mudança jurisprudencial da Justiça Eleitoral. Nas eleições passadas, os partidos e inclusive nós fizemos isso para prefeito, nas eleições de 2014, também fizemos isso. Ficamos surpresos de ter surgido uma discussão diferente a esse respeito exatamente agora. Nunca foi assim. Se fosse isso, não precisaria desse prazo”, disse.

“Se tiver amadurecido até domingo, vamos fazer, se não, vamos usar esse prazo para os ajustes”, acrescentou referindo-se a possíveis negociações para a coligação do PT, inclusive com o PDT. O PCdoB, que continua a defender que os demais partidos de esquerda, como o PDT se unam ainda no 1º turno das eleições presidenciais, convocou uma reunião extraordinária do comando central para esse sábado para discutir o convite feito pelo PT.

O partido também já discute a provável antecipação da substituição de Lula uma vez que são praticamente nulas as esperanças de o ex-presidente manter sua candidatura após a condenação em 2ª instância no caso tríplex. Uma decisão do presidente do TSE, ministro Luiz Fux, tomada nesta semana, ao negar um pedido de ação cautelar apresentada por um advogado de Goiás que pedia a avaliação da inelegibilidade de Lula desde já, fez soar um alerta no comando petista. Fux afirmou no despacho “vislumbrar a inelegibilidade chapada” do ex-presidente.

Ao contrário do que previa o PT, a impugnação da candidatura de Lula pode ocorrer muito antes do que o previsto, impedindo inclusive dele ser apresentado como candidato na propaganda eleitoral, que começa no dia 31 de agosto. “Essa decisão do TSE acelerou o processo. A impressão que eu tenho é vai caindo a ficha do PT de que vão ter decisões mais rápidas do que eles imaginavam”, afirma um interlocutor do partido sob condição de anonimato. “Meu palpite é que até segunda-feira muita água vai passar debaixo da ponte e muita novidade pode aparecer”, completa. Com decisão do ex-ministro Jaques Wagner (PT) de sair candidato ao Senado pela Bahia e as resistências internas ao nome de Fernando Haddad, no PT ganhou força a possibilidade de escolha da senadora Gleisi Hoffmann para o cargo.

Cúpula do PT mantém veto a candidatura em Pernambuco

O Diretório Nacional do PT vetou a candidatura da vereadora Marília Arraes ao governo de Pernambuco e aprovou a estratégia nacional de apoiar a reeleição de Paulo Câmara (PSB) por 59 votos contra 28. Também foi rejeitado por 57 a 29 o recurso apresentado para rever a decisão da Executiva Nacional. Tudo isso ocorreu menos de 24 horas depois de Marília ser aclamada na convenção do PT pernambucano.

Ontem, a vereadora do Recife, neta de Miguel Arraes, desembarcou em São Paulo para defender sua candidatura e tentar reverter a decisão do comando partidário. “Temos certeza que vamos entrar em um diálogo bom com nossos dirigentes e mostrar a importância de ter candidatura própria no nosso Estado”, disse Marília que usava uma camiseta com a frase “Meu santo é forte”. “A política é assim, às vezes acontece o que a gente pensa e acha melhor, as vezes não”, comentou antes da decisão. A informação é que Marília irá acatar a decisão do PT e não irá judicializar a questão. Ela no entanto não deverá aceitar o convite para ser candidata a deputada federal, bem como não concordará em subir no palanque do governador Paulo Câmara, contra quem faz ferrenha oposição.

O acordo entre PT e PSB anunciado esta semana pode levar os dois partidos a se aliarem em pelo menos 10 estados, incluindo Pernambuco e Minas Gerais, onde os socialistas deverão aderir à campanha à reeleição do governador Fernando Pimentel (PT).

Jornal do Brasil


Eleições 2018: veja quem são os candidatos à Presidência já oficializados

Na reta final das convenções nacionais, que terminam no próximo domingo (5), sete nomes já foram oficialmente lançados pelos seus partidos como candidatos à Presidência da República para as eleições deste ano. Porém, nem todas essas chapas foram fechadas.

Além disso, neste fim de semana, cerca de oito nomes devem ser aprovados e oficializados pelos seus partidos. Entre eles, o PSDB e o PT, dois dos principais partidos brasileiros, devem lançar seus candidatos à Presidência – o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva , que está preso em Curitiba.
O Psol e o PSTU são dois dos partidos que formalizaram tanto os candidatos a presidente como a vice, completando suas chapas. A Rede, o PSDB e o Pode também já escolheram seus nomes para os dois cargos, mas realizam convenção nacional apenas amanhã.
O Psol vai disputar a eleição presidencial com Guilherme Boulos e Sonia Guajajara, em uma aliança com o PCB. Já o PSTU lançou uma chapa puro-sangue: Vera Lúcia e Hertz Dias. A Rede acertou uma coligação com o PV. A candidata Marina Silva terá como vice o ex-deputado Eduardo Jorge, que disputou a eleição presidencial de 2014.

Para compor a chapa de Alckmin , ainda pré-candidato do PSDB, foi escolhida a senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS). De acordo com nota publicada no portal dos tucanos, o ex-governador paulista destacou a importância da presença feminina no cenário político nacional. » É a vice dos sonhos «, disse.
Enquanto isso, a definição da chapa do Pode tirou da disputa presidencial o economista Paulo Rabello de Castro (PSC), que já havia sido aprovado na convenção nacional, no último dia 20 de julho. Agora, a cúpula dos dois partidos fechou uma aliança, e Rabello será o candidato a vice do senador paranaense Álvaro Dias.
Entre os candidatos presidenciáveis que já foram oficializados, está o deputado Jair Bolsonaro (PSL), que ainda não tem seu nome de vice definido. Além dele, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles também já foi lançado como candidato em uma convenção do MDB, e não tem chapa formada. Após a convenção, Meirelles disse ter preferência por uma mulher na composição da sua chapa e a direção do partido negocia com a senadora Marta Suplicy (MDB-SP).

Além disso, na última quarta-feira (1º), o PCdoB aprovou a candidatura de Manuela D’Ávila à Presidência da República, mas a deputada estadual gaúcha também é o nome desejado pelo PT para compor a chapa na corrida presidencial.

O PT se reunirá em São Paulo, neste sábado, e a tendência é que o partido formalize a candidatura de Lula – mesmo que ainda não esteja definido oficialmente pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se ele pode ou não ser candidato, devido a sua prisão.
Caberá ao Supremo Tribunal Federal (STF) decidir se Lula poderá concorrer. O julgamento deverá ocorrer antes do dia 15 deste mês, prazo final para registrar as candidaturas no TSE.

A convenção do Novo, que deve formalizar a candidatura de João Amoêdo a presidente da República também está marcada para este sábado, quando o Patri se reúne amanhã e, segundo nota publicada no portal do partido, deve lançar o deputado federal Cabo Daciolo (RJ) como candidato às eleições 2018 .

Leia também: Pesquisa do Ibope aponta que maioria dos eleitores não tem interesse em eleições

No domingo, o PSB, o PRTB e o PPL realizam convenção nacional. Na ocasião, somente os dois últimos devem lançar seus candidatos à Presidência : Levy Fidelix e João Vicente Goulart.

Último Segundo


Em festa pela democracia, loja do MST lança marcha por Lula livre

A celebração de dois importantes acontecimentos do movimento social brasileiro marcou a noite de ontem (3). O Armazém do Campo, primeira loja do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), em São Paulo, completou dois anos. E durante a festa, militantes aproveitaram para dar início à Marcha Nacional Lula Livre.

Ativistas de diferentes movimentos, reunidos em torno do MST, entre os dias 10 e 15, percorrerão cerca de 50 quilômetros, partindo de diferentes estados, até Brasília. Na data, o PT deve registrar a candidatura de Lula ao pleito presidencial de outubro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ex-presidente está preso desde o dia 7 de abril na Polícia Federal de Curitiba.

A marcha é parte de uma série de ações em defesa de Lula livre e candidato à presidência. Outra ação complementar é a greve de fome de seis ativistas em Brasília, que completa cinco dias hoje. A iniciativa radical foi amplamente saudada durante o evento no Armazém do Campo.

Judite Santos, da direção nacional do MST, disse que a greve de fome é utilizada como forma de denúncia de injustiças e opressões contra os povos. «Nossos companheiros estão em Brasília neste sentido, denunciando as injustiças contra Lula. No dia 31, seis militantes começaram essa greve. Nesse momento de comemoração do alimento saudável, temos que lembrar eles que estão em defesa do povo brasileiro.»

«Deixo expressa minha solidariedade e admiração àqueles que estão em greve de fome. Essa atitude extrema mostra o compromisso, o carinho com o povo brasileiro neste momento. Talvez Lula seja a expressão maior de criminalização com os movimentos sociais e com as lideranças do povo brasileiro», disse o deputado federal Nilto Tatto (PT-SP), que compareceu ao evento.

Para o parlamentar, «a marcha e todo o conjunto de manifestações neste momento importante da vida política, na véspera do registro da candidatura, é significativa. Ela é simbólica para denunciar a atrocidade do processo contra Lula, a injustiça. E para garantir o direito político e ouvir a vontade da população brasileira que quer Lula nas eleições».

«Precisamos retomar a esperança do povo brasileiro que está presa em Curitiba. Nos próximos dias, com o entendimento do MST e das organizações e movimentos sociais da conjuntura. As eleições deste ano podem significar a guinada desse povo lutador que vai mostrar que podemos retomar o caminho de um país mais feliz e mais justo», completou.

Gabi Mendes, do Levante Popular da Juventude, também anunciou a adesão do movimento à marcha e ao conjunto de mobilizações em defesa da candidatura de Lula. «Está lançada a tarefa de quem se dispõe a enfrentar o golpe. Estaremos juntos para dialogar sobre esse momento que estamos passando, dessa ofensiva que também pode ser uma oportunidade para avançar nos pontos que precisamos.»

Dois anos e mais

Sobre os dois anos do Armazém do Campo, a coordenação da loja aproveitou para comunicar as iniciativas de expansão do modelo. Além de São Paulo, o MST já conta com uma loja em Porto Alegre e em Belo Horizonte. Esta última, aberta em dezembro. No Rio de Janeiro, a unidade será inaugurada no dia 15 de setembro. Também estão em fase de construção lojas na Bahia e no Maranhão.

Rede Brasil Atual

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