Brasil: la Cámara de Diputados archiva la segunda denuncia por corrupción contra el presidente Temer

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Votos contra Temer não serão suficientes para autorizar processo; votação continua

Embora a votação continue, devido às somas possíveis dos votos restantes, não há mais possibilidade de o Plenário da Câmara dos Deputados autorizar o pedido do Supremo Tribunal Federal (STF) para abrir processo criminal contra o presidente da República, Michel Temer, e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral) por crime de organização criminosa (SIP 2/17).

Até o momento, 288 deputados votaram e os que ainda precisam dar seu voto, somados aos favoráveis ao prosseguimento da denúncia, não chegarão a 342 votos.
Desse total, foram 155 votos «sim» (pela rejeição do pedido de autorização de processo) e 132 votos «não» (pelo prosseguimento da investigação). Também há registro de 1 abstenção, enquanto 15 deputados estão ausentes.

A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa Temer e os ministros de organização criminosa e obstrução de Justiça com o intuito de arrecadar propinas, estimadas em R$ 587 milhões. O Planalto nega todas as acusações.

O caso envolve ainda outras pessoas que não têm foro privilegiado, como os ex-deputados Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima, Henrique Eduardo Alves e Rodrigo da Rocha Loures; o empresário Joesley Batista e o executivo Ricardo Saud, ambos da J&F.

Câmara dos Deputados


Deputados decidem arquivar mais uma denúncia contra Michel Temer

Pela segunda vez, a Câmara dos Deputados votou, nesta quarta-feira (25/10), para barrar uma denúncia contra o presidente Michel Temer. A denúncia de organização criminosa e obstrução da Justiça, apresentada pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, precisava receber 342 votos para ser levada ao Supremo Tribunal Federal. Mesmo que a votação ainda não tenha chegado ao fim, já não é mais possível atingir esse número de votos. O número a ser obtido pelo governo, de 172 votos entre «sim», abstenções e ausências, foi atingido por volta das 20h30.

A sessão para análise da denúncia começou com 19 minutos de atraso. Na hora marcada para o início dos trabalhos, às 9h, somente 17 deputados registravam presença na Casa, exatamente um terço dos 51 parlamentares necessários para a sessão ser aberta. Após o início da Ordem do Dia, o deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), relator do parecer que pediu o arquivamento da denúncia, iniciou, pouco depois de 9h50, seu pronunciamento. Após essa etapa, foi a vez das defesas de Temer, Padilha e Moreira Franco também se manifestarem.

A fase de votação só começou por volta das 17h. Ela estava condicionada à presença de 342 deputados em plenário, que foi dificultada por uma estratégia de parlamentares da oposição de não registrar presença na Casa, a fim de tentar adiar a análise da denúncia.

Temer e os ministros Eliseu Padilha, da Casa Civil, e Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presidência da República são acusados pela Procuradoria-Geral da República de participação em organização criminosa. O presidente responde ainda por obstrução da Justiça.

Esta é a segunda vez que Temer é denunciado. Também é a segunda vez que um presidente é denunciado por crimes cometidos no exercício da função. Em agosto, a Câmara já havia decidido barrar a primeira denúncia contra o peemedebista — por corrupção passiva — por um placar de 263 a 227, com 19 ausências e duas abstenções.

Indisposição

Horas antes do início da votação, Temer passou mal e foi levado às pressas para o Hospital do Exército, em Brasília. O Correio apurou que, após o almoço, pressionado por um dia intenso de negociações para conseguir votos, o presidente se sentiu indisposto. Com fortes dores, ele desceu andando para o posto médico do Planalto e, após um breve exame, foi levado ao hospital. Ele precisou fazer um procedimento de desobstrução da uretra e voltará ao Palácio do Planalto assim que o procedimento for finalizado.

Correio Braziliense


Recibió el alta Temer en Brasil tras ser internado por una «obstrucción urológica»

El presidente de Brasil, Michel Temer, recibió el lunes el alta tras ser sometido a exámenes médicos por una «molestia» relacionada con problemas urológicos, informó una fuente del Palacio de Planalto a la AFP.

La fuente indicó que la Presidencia se aprestaba a publicar un comunicado.

Temer fue sometido por la tarde a «un sondeo vesical (…) por video» en el Hospital del Ejército en Brasilia, dijo previamente una nota oficial.

El jefe de Estado, de 77 años, había sentido «una molestia» y un médico «constató una obstrucción urológica y recomendó que se le efectúen exámenes en el Hospital del Ejército» en Brasilia, indicó igualmente en un primer comunicado.

La noticia trascendió mientras la Cámara de Diputados debatía si daba seguimiento a una denuncia de corrupción contra el mandatario conservador.

El pasado 11 de octubre, la Presidencia informó que un chequeo médico detectó una obstrucción arterial coronaria «leve» que Temer debería tratar con aspirina y dieta.

Sin embargo, una fuente de Planalto aseguró que la salud del presidente era «excelente» y que no tenía planeada «ninguna intervención».

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