Brasil en crisis: el PSDB, principal aliado de Temer, decide darle su apoyo y quedarse en el gobierno

907

Contexto Nodal
El diario O Globo reveló que, en una grabación, el presidente Michel Temer avaló la compra del silencio del ex jefe de la Cámara de Diputados, Eduardo Cunha, para ocultar la corrupción en Petrobras. Cunha está condenado a 15 años de prisión por su participación en el caso de la petrolera estatal. La oposición pide la renuncia del mandatario y que se convoque a elecciones directas.

El PSDB decidió quedarse en el Gobierno y dar su apoyo a Temer

El Partido de la Social Democracia Brasileña (PSDB), principal aliado del presidente Michel Temer, anunció este lunes que permanecerá en el gobierno, una decisión que otorga oxígeno político al debilitado mandatario.

La decisión del PSDB fue anunciada por el senador, ex ministro y dos veces candidato presidencial José Serra tras una reunión entre parlamentarios, gobernadores y cuatro ministros que pertenecen a la agrupación del ex presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), considerada la gran aliado de Temer.

El PSDB se mantiene dividido entre quienes quieren desembarcar del gobierno sobre todo luego de que el presidente del partido, Aecio Neves, fuera grabado pidiendo sobornos al dueño del frigorífico JBS, Joesley Batista, un colaborador de la justicia.

«El partido no hará ningún movimiento para salir del gobierno. Los ministros se quedarán en sus puestos. Podemos analizar eso en otro momento», dijo el senador Serra.

Parte del PSDB sostiene que debe esperarse para salir del gobierno y de la base aliada -lo que puede generar la caída de Temer por falta de apoyo- a la denuncia que prepara el Fiscal General, Rodrigo Janot, por corrupción y obstrucción de la justicia contra el jefe del Estado, también por haber sido grabado por el empresario Batista.

El presidente del Partido del Movimiento de la Democracia del Brasil (PMDB), senador Romero Jucá, había dicho que si los «tucanes» (como se apoda a los miembros del PSDB) abandonaban el gobierno, no iban a tener el apoyo de su fuerza para las elecciones generales de 2018.

En la reunión estuvieron presentes los presidenciables del PSDB para 2018, el gobernador del estado de San Pablo, Geraldo Alckmin, y el alcalde de la capital paulista, Joao Doria.

El PSDB tiene el tercer mayor bloque parlamentario, con 10 senadores y 47 diputados, además de cuatro titulares de ministerios, como Aloysio Nunes (Relaciones Exteriores) Bruno Araújo (Ciudades), Antonio Imbassahy (ministro de la Secretaría de Gobierno) y Luislinda Valois (Derechos Humanos).

La reunión fue coordinada por el presidente interino del partido (Neves está suspendido por el escándalo), el senador Tasso Jereissati, quien es considerado un posible candidato por la vía indirecta -Congreso- a suceder a Temer en caso de una eventual renuncia.

El PSDB y otros partidos aliados habían puesto como condición para mantenerse en la base oficialista el resultado del juicio sobre las cuentas electorales de Temer en el cual el viernes el gobernante fue absuelto por el Tribunal Superior Electoral.

Temer gobierna hace 13 meses luego de que el PMDB salió del gobierno de DIlma Rousseff, apoyó el juicio político por el cual la presidenta fue destituida y encontró al PSDB, la antigua oposición, como su principal aliado.

«Nosotros apoyamos las reformas», dijo el gobernador Alckmin al respaldar la agenda económica que incluye la flexibilización laboral y el fin del actual régimen previsional, resistida por centrales sindicales, que esperan realizar una huelga el 30 de junio contra esas previstas reformas.

El senador Neves, candidato presidencial derrotado en 2014 fue denunciado por Janot, quien pidió su detención.
Neves se niega a aceptar la suspensión que la corte suprema determinó de su mandato.

Por eso, el fiscal Deltan Dallagnol, jefe del equipo de la Operación Lava Jato, dijo que «la solución es meter preso a Aecio para proteger a la sociedad».

Télam


Após absolvição no TSE, PSDB decide manter apoio ao governo Temer

Principal fiador do presidente Michel Temer no Congresso Nacional, o PSDB decidiu na noite desta segunda-feira, 12, em reunião ampliada da executiva nacional e de demais lideranças do partido, que vai permanecer na base aliada. Os tucanos adotarão o discurso de que não podem desembarcar agora do governo, sob o argumento de que um eventual rompimento com Temer poderia prejudicar a aprovação das reformas da Previdência e trabalhista.

Na reunião, prevaleceu o entendimento de que, enquanto as reformas estiverem tramitando no Congresso Nacional, o PSDB deve continuar ao lado de Temer. Nos bastidores, tucanos também defendem que, após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) absolver Temer da cassação, a legenda deve agora aguardar a possível denúncia contra o presidente que o procurador-geral da República Rodrigo Janot, pode apresentar até o fim de junho.

Ex-ministro das Relações Exteriores de Temer, o senador José Serra (SP) foi o primeiro a anunciar a decisão. Em entrevista à imprensa, ele afirmou que a maioria dos tucanos decidiu se manter na base aliada até que novos fatos surjam. “O PSDB não fará nenhum movimento agora no sentido de sair do governo. Se os fatos mudarem, terão outras análises”, afirmou o parlamentar. “É um governo que tocou adiante compromissos que assumiu conosco. Isso é visto como algo positivo”, acrescentou.

A reunião foi comandada pelo presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), e contou com as presenças de várias lideranças do partido. Entre elas, a do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e a do prefeito da capital paulista, João Doria. Os quatro ministros da sigla – Bruno Araújo (Cidades), Antônio Imbassahy (Secretaria de Governo), Aloysio Nunes (Relações Exteriores) e Luislinda Valois (Secretaria de Direitos Humanos) – também participam. Com a decisão de não desembarcar, os quatro permanecerão nos cargos.

Na reunião, as lideranças tucanas se revezaram no microfone. De acordo com relatos de tucanos presentes, em seus discursos, o governador de São Paulo e o senador José Serra (SP) defenderam que o partido permanecesse aliado ao governo, por enquanto, para ajudar o Palácio do Planalto a aprovar as reformas da Previdência, que sequer foi votada no plenário da Câmara, e trabalhista, que já foi aprovada pelos deputados e que tramita no Senado.

Segundo relatos, Serra defendeu a unidade do PSDB e que o partido levasse em consideração a crise econômica pela qual o Brasil passa, ao decidir sobre o apoio a Temer. O ex-ministro das Relações Exteriores pregou que a legenda deveria tomar uma decisão “sensata” para não ser acusada de aprofundar a crise. Ele ainda pregou que a sigla retome suas principais bandeiras, como a defesa pelo parlamentarismo.

Alckmin, por sua vez, afirmou que o PSDB deveria “observar” o cenário político até a conclusão da votação das reformas. Conforme relatos, o governador ainda propôs antecipar a eleição para escolher novos membros da executiva nacional do partido, entre eles, o substituto definitivo do senador afastado Aécio Neves (MG). O parlamentar mineiro está licenciado da presidência nacional da legenda desde 18 de maio, após ser atingido pela delação de executivos do frigorífico JBS.

A eleição do substituto definitivo de Aécio está prevista somente para maio de 2016. Como antecipou o Broadcast Político no dia 8 de junho, senadores e deputados querem antecipar o pleito para o segundo semestre deste ano. A estratégia é tirar o mineiro do foco político para que a legenda possa tentar “renovar” sua imagem para as eleições de 2018. Segundo Serra, praticamente todos os presentes na reunião concordaram que o senador Tasso Jereissati (CE), atual presidente interino da sigla, deve ser eleito presidente definitivo.

Mesmo ausente da reunião, Aécio também trabalhou, nos bastidores para evitar o desembarque do PSDB do governo agora. A avaliação de “aecistas” é a de que, se os tucanos romperem com Temer agora o PMDB, partido do presidente e dono das maiores bancadas no Congresso Nacional, trabalhará a favor da cassação do mandato do senador mineiro no Conselho de Ética do Senado.

João Doria também fez discurso em defesa da permanência do PSDB no governo durante a reunião. Segundo relatos de tucanos presentes no encontro, o prefeito da capital paulista destacou que o partido precisa manter o compromisso com a governabilidade e com as reformas. Afilhado político de Alckmin, o tucano também acenou para o governador em seu discurso. O prefeito disse que ele e Alckmin são “indivisíveis”.

Como mostrou o Estadão nesta segunda-feira, o Palácio do Planalto apelou para Alckmin e Doria para manter o PSDB no governo. Por meio de aliados, Temer pediu que os tucanos deem mais tempo a ele para reorganizar sua base de apoio e mostrar que o governo ainda tem força para aprovar as reformas. O medo de Temer é de que a saída do PSDB provocasse um desembarque em “cascata” de outros partidos governistas.

Para auxiliares de Temer, as pretensões eleitorais de Alckmin e de Doria favorecem um entendimento deles com o Planalto neste momento. A ambos interessaria manter Temer no cargo, ainda que com baixa popularidade, até 2018, quando um dos dois poderá ser o candidato a presidente. No PSDB, a compreensão é de que a substituição de Temer, via eleição indireta, poderia abrir caminho para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ser candidato e permanecer no cargo de presidente, o que elevaria o cacife eleitoral do partido dele para 2018 e dificultaria um entendimento com os tucanos.

Em meio às defesas de permanência no governo, tucanos também fizeram uma autocrítica durante a reunião desta segunda-feira. As lideranças do PSDB avaliaram que os sucessivos escândalos colocaram toda a classe política em cheque e que há uma “hipertrofia” generalizada dos três poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário. Nesse sentido, alguns dos caciques manifestaram preocupação sobre o que acontecerá com o País.

Entre os que defendiam o desembarque, coube ao senador Ricardo Ferraço (ES) fazer a fala mais incisiva. Ao chegar na sede do partido, ele defendeu a imediata entrega dos cargos no governo por conta das “denúncias devastadoras” contra a gestão Temer. “Vou defender que o PSDB entregue os cargos, mas continue apoiando as reformas. A crise vivida pelo governo é insustentável, as denúncias são devastadoras”, disse antes de acrescentar que é possível tocar as reformas sem apoiar o governo peemedebista.

Amazonas Atual


Temer grava vídeo para defender reformas e equilíbrio dos poderes

O presidente Michel Temer gravou nesta segunda-feira (12) um vídeo a ser distribuído nas redes sociais para defender o equilíbrio entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e pregar a importância da aprovação das reformas trabalhista e da Previdência.

O vídeo foi gravado na tarde desta segunda no Palácio da Alvorada. Será o primeiro pronunciamento de Temer após o julgamento da última sexta-feira (9) no qual o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou o pedido de cassação da chapa formada por ele e pela ex-presidente Dilma Rousseff na eleição de 2014.

A mensagem de Temer sobre o equilíbrio dos poderes é motivada pela divulgação no fim de semana, pela revista “Veja”, de uma suposta investigação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sobre a vida do ministro relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin.

O ministro autorizou a abertura de inquérito para investigar o presidente com base nas delações dos donos e executivos da empresa JBS.

Por meio de nota divulgada na sexta, Temer negou que a Abin tenha feito qualquer investigação sobre a vida do relator da Lava Jato. Mas a avaliação do Planalto é que isso não foi suficiente para apaziguar os ânimos com o Judiciário.
A reportagem provocou reações da presidente do Supremo, Cármen Lúcia, e do presidente do TSE, Gilmar Mendes. Nesta segunda, Cármen Lúcia informou que «não há o que questionar» em relação à palavra do presidente.

Reformas

No vídeo, Temer aproveita para retomar a defesa das reformas nas leis trabalhistas e previdenciária. Pelo calendário do governo, ambas já deveriam ter avançado mais no Congresso, mas sofreram atraso devido à crise política.

Com o desfecho favorável no TSE, Temer tenta retomar o calendário das reformas antes do possível oferecimento de denúncia contra ele pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A partir da apresentação da denúncia, Temer pode ser transformado em réu pelo STF. Mas isso exige autorização da Câmara. Por isso, o governo busca garantir o apoio do PSDB no esforço de manter a base unida para assegurar que essa autorização não seja aprovada.

A sigla é uma das principais aliadas do governo. Mas, com a possibilidade de Temer ser denunciado, uma parcela do PSDB passou a defender que o partido deixe o governo. A decisão do partido deve ser anunciada nesta segunda-feira, após reunião da executiva do PSDB.

Após gravar o vídeo, Temer recebeu o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ). Segundo o blog de Andréia Sadi, os dois se reuniram para discutir a situação do PSDB. A avaliação é de que a reunião do partido não levará à ruptura dos tucanos com o governo.

O Globo


Mensaje del presidente Michel Temer, donde defiende las reformas y el equilibrio de poderes


Plano Popular de Emergência contra a crise é lançado no Rio de Janeiro

Lançamento de plano da esquerda lota auditório da Associação dos Empregados do Comércio - Créditos: Mariana Pitasse

Já lançado em diversas capitais, o Plano Popular de Emergência foi apresentado ontem (12) no Rio de Janeiro. O lançamento lotou o auditório da Associação dos Empregados do Comércio, no centro da cidade, com a presença de João Pedro Stedile (MST), João Batista (PCdoB), Tainá Paulino (UNE), Washington Quaquá (PT) e mediação de Camila Melo (CUT). Jandira Feghali (PCdoB) e Roberto Amaral (FBP), que estavam confirmados, não puderam comparecer por urgências em Brasília.

O ato reuniu ainda representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), da Central dos Movimentos Populares (CMP), da Central Única dos Trabalhadores (CUT), União da Juventude Socialista (UJS), militantes de movimentos populares e outras pessoas que foram conhecer as propostas destas organizações.

Para João Pedro Stedile, coordenador nacional do MST, o plano de emergência é um projeto para reestruturar o país e um instrumento de formação política para mostrar à população que há saída para o Brasil.

“Mas antes é preciso que os golpistas caiam e só depende de nós. A mudança tem que vir da senzala e não dá casa grande. Só a luta de massas vai tirar os golpistas. Temos que colocar 1 milhão nas ruas», afirmou.

Washington Quaquá, presidente regional do PT, acrescentou que está animado com o plano. “Principalmente porque vi jovens aqui hoje, gritando suas palavras de ordem. Há muito tempo não víamos a juventude organizada. Novos lutadores estão se formando e o plano tem papel essencial nisso. É um fruto do processo para mudança”, completou.

Greve Geral

Ainda no caminho da mobilização popular, a próxima greve geral, que vai acontecer no próximo dia 30, também foi convocada durante o ato. Para Stedile, é necessário organizar uma paralisação maior do que a realizada em 28 de abril.

“Precisamos construir nas ruas o debate e mostrar que o Brasil tem jeito. Vamos conquistar as diretas já. O plano de emergência tem papel essencial nesse processo. Somos um embrião da alternativa para o nosso país”, disse João Batista, presidente estadual do PCdoB.

Mais sobre o Plano

O plano, formulado pelas 60 organizações que compõem a Frente Brasil Popular, tem como grande mérito unir as forças progressistas brasileiras. Seu objetivo é apontar saídas políticas e econômicas para retirar o Brasil da crise.

Para isso, traz 76 reivindicações e engloba os seguintes eixos: democratização do Estado; política de desenvolvimento, emprego e renda; reforma tributária; direitos sociais e trabalhistas; direito à saúde, à educação, à cultura e à moradia; segurança pública; direitos humanos e cidadania; defesa do meio-ambiente; e, política externa soberana.

O foco é «Fora, Temer», as «Diretas Já», a oposição às reformas trabalhista e previdenciária, além da realização de uma Assembleia Constituinte para aprovação de medidas que garantam a retomada do desenvolvimento da economia com distribuição de renda.

Segundo a Frente Brasil Popular, o Plano Popular é uma saída democrática que tem como pressuposto a antecipação das eleições presidenciais para 2017.

“Esse é primeiro passo para se travar uma ampla e persistente disputa política capaz de criar uma correlação de forças favorável a oportuna convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte, destinada a refundar o Estado de direito e estabelecer reformas estruturais democráticas”, defende a Frente, no documento.

Brasil de Fato

Más notas sobre el tema